Introdução: A pandemia de AIDS teve seus primeiros casos relatados no dos anos 80, nos Estados Unidos. Após 3 décadas, o número de infectados pelo vírus em todo o mundo, em 2012, ultrapassou, e cerca de 36 milhões já morreram ao longo de toda epidemia. Embora o número de casos novos tenha diminuído na última década, o número de pessoas vivendo com HIV/aids aumenta exponencialmente. A subnotificação de casos no Sinan traz relevantes implicações para a resposta ao HIV/aids, visto que permanecem desconhecidas informações importantes no âmbito da epidemiologia, tais como número total de casos, comportamentos e vulnerabilidades, entre outros. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico das pessoas que vivem com HIV – AIDS internadas no Hospital. Metodologia: O presente estudo é um modelo transversal, descritivo, retrospectivo de caráter epidemiológico. As informações foram coletadas a partir da base de dados das fichas de notificação, notificadas do Núcleo de Epidemiologia de um hospital de referência em infectologia no município de Fortaleza do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), que são disponibilizadas no DATASUS, no período de 2020 e 2021. Os dados coletados foram analisados utilizando planilha desenvolvida no programa Microsoft Excel 2010®. Resultado: A composição foi 1.735 notificados com HIV/AIDS, nos dois anos, foi identificado maior número do sexo masculino proporcionalmente, sendo eles (n=1306) 75% dos casos, a faixa etária mais acometida foi entre 30-39 anos (n= 570) cerca de 33%, em relação à escolaridade das fichas com preenchimento, destacam-se a escolaridade ensino médio completo (n= 35) e ensino superior completo (n= 34) cerca de 4% juntos, já a evolução de caso relacionado à óbito relacionado à AIDS ficou em cerca de 9%. Dados como raça/etnia e escolaridade tem um déficit de preenchimento pelos profissionais. Conclusão: O perfil mostrou maior presença do sexo masculino no internamento com essa doença, em uma faixa etária mais adulta a partir de 30 anos. Sendo imprescindível, ações voltadas a esse público para entender e evitar tal condição. Por outro lado, ainda, faz-se necessário treinamentos na equipe multiprofissional para se fazer entender a importância do preenchimento da notificação em sua totalidade, uma vez que facilita a coleta e gera dados bastante importante para a melhora da assistência em saúde.