Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
ENSINO SOBRE AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA SIMPLIFICADA NA PRÁTICA ASSISTENCIAL DE ENFERMAGEM: relato de experiência
Relatoria:
INARA VIVIANE DE OLIVEIRA SENA
Autores:
- Antonio Rosa de Sousa Neto
- Joaquim Guerra de Oliveira Neto
- Francidalma Soares de Sousa Carvalho
- Layze Braz de Oliveira
- Daniela Reis Joaquim de Freitas
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Avaliação Neurológica Simplificada (ANS) busca avaliar alteração autonômica, de sensibilidade e diminuição da força muscular, aliados ao comprometimento na função neural do paciente acometido pela hanseníase. Recomenda-se, a criteriosidade da avaliação no momento do diagnóstico, a cada 3 meses e no momento da alta, desse modo a Enfermagem necessita emponderar-se, diante das tecnologias que permeiam à dimensão da qualidade assistencial do cuidar OBJETIVO: Descrever a experiência docente durante consulta de Enfermagem ao paciente suspeito de hanseníase. MÉTODOS: Trata-se de relado de experiência vivenciado por docente do oitavo período do curso de Enfermagem em Universidade Pública do Piauí, no mês de abril de 2022, na disciplina de “Estagio Curricular I” ocorrida em Unidade Básica Saúde da cidade de Picos-PI. Buscou-se realizar o exame físico de minucioso, inspeção de pele, avaliação nariz, olhos, mãos e pés, palpação de nervos (ulnar, mediano, radial, fibular e tibial posterior), teste de força muscular, teste de sensibilidade por estesiometria (kit de Semmes-Weinstein), acuidade visual, história clínica e relatos do paciente, ocupação e atividades diárias. RESULTADOS: A utilização da ANS durante a consulta de Enfermagem, é crucial para que o profissional consiga intervir precocemente na nas lesões neurais causadas pela doença. Ademais, o ensino prático aliado ao uso dessa tecnologia colabora para desenvolvimento de habilidades e competências no atendimento humanizado, uma vez que, estimula o raciocínio clínico dos discentes frente as ações interventivas emergenciais como: avaliação, diagnóstico precoce, prevenção sistematizada das incapacidades, promoção do autocuidado para a adesão do tratamento. Observou-se ainda, a sensibilização das discentes envolvidas frente a discussão dos casos, preenchimento crítico da ANS, como também nas orientações ofertadas aos casos confirmados e suspeitos. CONCLUSÕES: Por tratar-se de uma doença negligenciada, de relevância para Saúde Pública Brasileira ,o envolvimento no combate pelos enfermeiros desde a academia, é emergente. Portanto, é importante o ensino da avaliação neurológica simplificada, a classificação do grau de incapacidades , controle, tratamento, assim como, aplicação de técnicas básicas de prevenção são ações fundamentais a serem realizadas pelos futuros enfermeiros em todos os níveis assistenciais, de modo a assegurar maior qualidade de vida ao paciente acometido pela hanseníase .