A gestação é um fenômeno fisiológico que ocorre quando um óvulo é fecundado, pelo gameta masculino (espermatozoide) formando um zigoto, a partir da nidação, esse zigoto se transformar em embrião e fixa na parede do útero gerando um novo ser. Na maior parte dos casos as gestações evoluem sem intercorrências. No entanto alguns fatores de risco ou aspectos biológicos, psicológicos e sociais resultam em complicações materno fetais. O objetivo do presente estudo foi investigar com base na literatura registros sobre os principais impactos causados pelo uso de drogas durante a gestação para a mãe e o feto. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. A pesquisa dos periódicos foi realizada através dos bancos de dados LILACS, SciELO e Google Acadêmico, publicados no período de 2019 a 2022. Por meio dos 10 artigos utilizados nesta revisão, foi possível identificar que o uso de drogas licitas (cigarro, álcool) e ilícitas (maconha, cocaína e crack) durante a gestação representa um grave problema de saúde pública, com consequências muitas vezes irreversíveis. Dentre os principais agravos estão: Anemia materna, aborto, deslocamento prévio de placenta, ansiedade, crescimento intrauterino restrito, ruptura das membranas ovulares, prematuridade, baixo peso ao nascer, morte fetal. É imprescindível que a equipe multiprofissional faça uma abordagem ampla sobre o tema durante o pré-natal, identificando fatores de risco, vulnerabilidades e as condições que interfere na qualidade de vida desse público em questão. Desenvolver uma assistência de qualidade, com foco em ações educativas, esclarecimento acerca dos danos causados pelo uso das drogas, tratamento, redução dos agravos e incentivo ao autocuidado, para promoção da saúde materno-infantil.