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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
CONHECIMENTOS E PRÁTICAS PREVENTIVAS SOBRE O PÉ DIABÉTICO NO ÂMBITO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Relatoria:
Annarelly Morais Mendes
Autores:
  • Keuri Silva Rodrigues
  • Janine de Araújo Ferro
  • Robson Pereira Assunção
  • Jordânia Ferreira de Amorim
  • Dhyôvanna Carine Cardoso Beirão
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O pé diabético é caracterizado como a presença de lesões nos pés, decorrentes das alterações vasculares periféricas e/ou neurológicas especificas da doença. OBJETIVO: Analisar o conhecimento e condutas preventivas sobre o pé diabético oferecidas por enfermeiros que atendem nas Unidades de Saúde da Família (USF) às pessoas com Diabetes Mellitus (DM). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quanti-qualitativa exploratória, com enfermeiros das USFs da zona rural (ZR) e zona urbana (ZU) de Tuntum-MA e que deram assistência a portadores de DM. Sob parecer do CEP Nº4.566.565. Utilizou-se um questionário semi-estruturado, onde as questões abertas foram transcritas e analisadas de acordo com o método proposto por BARDIN e as objetivas foram tabuladas e processadas no Microsoft Office Excel. RESULTADOS: Verificou-se que a maioria dos enfermeiros da ZR (60%) possuem especialização em Saúde da Família, já na ZU 60% são especialistas em obstetrícia e urgência e emergência, a ZR possui de 1 a 5 anos de tempo de experiência na enfermagem, e atuam em USF dentro do mesmo intervalo de tempo, na ZU esse tempo é de 6 a 10 anos tanto na enfermagem como em USF. A maioria nunca participou de cursos sobre pé diabético (70%-ZR/80%-ZU). Sobre os conhecimentos, apenas 1 relatou corretamente que “Neuropatia” é o fator responsável pelo surgimento de úlceras. Os enfermeiros da ZR compreendem relativamente bem sobre o que é pé diabético. Os profissionais afirmaram, que ao admitir o portador de DM realizam a inspeção dos membros na própria USF, no entanto, não utilizam protocolo específico. Os profissionais conhecem as medidas de prevenção preconizadas, no entanto, alguns deles nunca desenvolveram ações voltadas para prevenção do pé diabético. Sobre a realização do exame dos pés, a maioria dos profissionais da ZR (nº9) prestam essa assistência, quando observado a ZU (nº3). As visitas domiciliares ocorrem semanalmente, trimestralmente, quinzenalmente e mensalmente. Enfermeiros da ZR (nº6) realizam ações de educação em saúde envolvendo a família. Todos afirmam que sentem dificuldades para implementar os métodos preventivos. CONCLUSÃO: Portanto, o conhecimento dos enfermeiros investigados, é parcial e superficial, impossibilitando condutas adequadas quanto a prevenção do pé diabético, e na realização do exame dos pés, tendo ausência de protocolos específicos, demonstrando então, a necessidade da implementação de uma política efetiva para o portador de DM.