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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
MORTALIDADE DE PESSOAS IDOSAS PELA DOENÇA DE ALZHEIMER NO BRASIL, 1996-2020
Relatoria:
Rosana da Cruz Benito
Autores:
  • Ana Maria de Lima Palmeira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) se constitui enquanto uma complexa enfermidade relacionada ao processo de envelhecimento, progressiva e irreversível, caracterizada por disfunções do tipo neurodegenerativas, além da perda de memória e distúrbios cognitivos. Objetivo: Analisar a frequência de registros de casos de mortalidade de idosos pela DA no Brasil, na série histórica formada pelos anos de 1996 a 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo classificado enquanto exploratório, descritivo, comparativo e de abordagem quantitativa. Os dados foram extraídos junto ao Serviço de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS). Após a aquisição dos dados necessários a construção da presente pesquisa, os mesmos foram organizados junto ao software Microsoft Excel 2016®, pertencente ao pacote Microsoft Office 2016®, for Windows®. Após esse processo foi realizada análise estatística do tipo descritiva e os resultados foram apresentados por meio de figuras e tabelas explicativas. Resultados: Foi identificado o universo de 239.296 registros de casos de mortalidade de idosos pela DA, no recorte geográfico e histórico instituídos, com média e desvio-padrão (9.571,8±7652,7). Quando analisadas as maiores preponderâncias, foi identificado que a região Sudeste (SE) registrou 55,8% (n=133.552), 30,2% (n=72.200) eram do estado de São Paulo (SP), 64,1% (n=153.466) eram do sexo feminino, 73% (n=174.594) possuíam idade de 80 anos ou mais, 74,5% (n=178.297) declararam serem de cor/raça branca, 50,4% (n=120.645) se encontravam viúvas(os), 26,4% (n=63.222) possuíam de 1 a 3 anos de escolarização e 59,9% (n=143.282) registraram enquanto local do óbito o ambiente hospitalar. Considerações finais: Por meio da presente pesquisa foi verificado aumento na frequência no quantitativo de registros de casos de óbito de idosos pela DA no recorte geográfico e histórico analisados. Também foi possível verificar a existência de subnotificação dos casos registrados, o que sugere a realização de novos estudos e pesquisas objetivando melhor elucidação do fenômeno analisado.