Introdução: Entende-se que em unidades hospitalares, a enfermagem está inteiramente ligada ao maior número de profissionais, cujo trabalho é centrado na assistência humanizada, assim, em alguns momentos acabam se envolvendo emocionalmente com a condição do paciente. Dessa forma, tais atenuantes configuram potenciais de impactos negativos psicossociais e psicossomáticos, como a síndrome de Burnout, gerando a diminuição da produtividade e o aumento do índice de acidentes de trabalho e uma assistência de enfermagem ineficaz. Objetivo: analisar os principais fatores de risco que ocasionam o desenvolvimento da síndrome de burnout em profissionais de enfermagem durante a pandemia da Covid-19. Métodos: Trata-se de um estudo de natureza bibliográfica, do tipo revisão integrativa de literatura. Foram utilizados dados bibliográficos indexados em bases de dados virtuais tais como Periódicos CAPES, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Acadêmico, além de outras fontes (COFEN). Resultados: Os estudos mostraram que os profissionais de enfermagem já apresentavam maior predisposição para sofrimento mental, advindo não só da sobrecarga física de seus serviços prestados como também da falta de reconhecimento profissional, fatores estes que se intensificaram com a pandemia da Covid-19. Por se tratar de uma nova realidade, a falta de formas eficazes cientificamente comprovadas de prevenção e tratamento, com conhecimentos precários sobre a patologia, somados com a falta de estrutura, insumos e até mesmo profissionais, gerou incertezas, medo, quadros de ansiedade, insônia, pânico e até mesmo depressão destes profissionais de saúde. Conclusão: Perante ao exposto, os profissionais de saúde que atuam na linha de frente da Covid-19, são os que mais são acometidos pela Síndrome de Burnout, visto que, além de ser um trabalho estressante e não valorizado, a pandemia acentuou as dificuldades na rotina dos mesmos os levando a enfrentar circunstâncias sem precedentes na história.