INTRODUÇÃO: Durante a pandemia, as práticas de trabalho no contexto da enfermagem foram ainda mais sobrecarregadas pela necessidade de reforço no enfrentamento da COVID- 19. Os profissionais em todos os níveis de atenção foram aquelas que estiveram a frente, devido ao protagonismo que assumem na rede de saúde. Nesse contexto, a saúde mental dos profissionais de enfermagem esteve diretamente impactada pela sobrecarga de trabalho. OBJETIVO: Analisar na literatura científica, quais as implicações da sobrecarga no trabalho de enfermagem na saúde mental durante a pandemia. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual foi realizada na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) nas bases (LILACS, MEDLINE e SCIELO) cruzaram-se os descritores "Covid-19" AND "Saúde Mental" AND "Enfermagem" que foi possível chegar no total de 203 artigos, aplicaram-se critérios de inclusão, exclusão e legibilidade, após esse processo obtiveram-se 51 artigos. RESULTADOS: Mediante análise dos estudos, evidenciou-se que os profissionais de enfermagem sofreram grandes desafios durante a pandemia, a sobrecarga dos profissionais com jornadas de trabalho exaustivas mediantes ao número intenso de intercorrências diminuiu o tempo de descanso, além disso o medo de contaminação, preocupação com os familiares, inseguranças com as condições de trabalho contribuíram para o desenvolvimento de estresse, ansiedade, angústia e sentimentos negativos como a síndrome de burnout. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a pandemia teve como consequência o adoecimento mental dos profissionais de enfermagem, devido as altas taxas de trabalho que a enfermagem assume. O que carece de uma assistência especializada para o processo terapêutico do profissional.