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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
APLICAÇÃO DA PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS EM RECÉM-NASCIDO PREMATURO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
THAÍS KAROLINE DA COSTA MACÊDO GRALHA
Autores:
  • Lihsieh Marrero
  • Halley Silva Rocha
  • Elna Rita Serique Pantoja
  • Raijane Guimarães de Sena
  • Lucy Freitas de Paula
  • Fernanda Nogueira Barbosa Lopes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Apesar dos avanços, a mortalidade infantil permanece com índices altos, sobretudo no período neonatal. No Brasil, grande parte dos óbitos ocorrem devido ao parto prematuro, malformações congênitas e complicações respiratórias, levando a necessidade de cuidados intensivos. Os Recém-Nascidos Pré-Termo (RNPT), geralmente, demandam Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) e Ventilação Não Invasiva (VNI) pela imaturidade respiratória. No entanto, a VMI está relacionada ao desenvolvimento de Displasia Broncopulmonar, sendo o modo Pressão Positiva Contínua Nas Vias Aéreas Nasal (NCPAP) introduzido como uma estratégia de VNI. OBJETIVOS: Identificar os benefícios do modo pressão positiva contínua em recém-nascidos prematuros em VM. MÉTODO: Relato de experiência referente a assistência a um prematuro com necessidade de ventilação mecânica admitido na Unidade de Cuidados Progressivos Neonatal de uma maternidade de referência em Manaus, Amazonas, e revisão da literatura em bases científicas eletrônicas a partir dos descritores “neonatologia”, “ventilação não invasiva” e “pressão positiva contínua nas vias aéreas”. RESULTADOS: Trata-se do caso de um RNPT admitido em unidade de cuidados progressivos neonatal por Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR) e Taquipneia Transitória do Recém-nascido (TTRN). Durante a admissão, o RNPT apresentou balancim, retração xifoide marcada, discreto batimento de asa nasal e gemido expiratório audível sem estetoscópio, necessitando de VMI. Após 24 horas manteve sinais vitais dentro da normalidade e estabilidade hemodinâmica, então o médico neonatologista, em consonância com a equipe multidisciplinar, optou pela extubação e instalação do CPAP bolhas, no qual o neonato permaneceu até o 6º dia de internação e ao 10º dia hospitalizado, o RN foi transferido para a unidade neonatal de cuidados intermediários. A ventilação não invasiva potencializa o tratamento e reduz as taxas de mortalidade de prematuros com SDR.O NCPAP permite uma pressão positiva constante, mantendo a capacidade residual funcional e as trocas gasosas, reduzindo a necessidade de ventilação mecânica invasiva. CONCLUSÃO: Esta modalidade de VNI deve ser incentivada como prática clínica na atenção aos recém-nascidos com afecções respiratórias devido sua efetividade e menor custo.