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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA HOSPITALIZAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Relatoria:
Angela Roberta do Nascimento Silva
Autores:
  • LUCIENE MIRANDA DE ANDRADE
  • IRANDI DE SOUSA MARQUES
  • LEIDIANE MATIAS DE LIMA PINHEIRO
  • FRANCY MARY MIRANDA DE ANDRADE
  • STELA ANDRADE DA SILVA
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Os agravos na infância constituem hoje um dos principais fatores de morbimortalidade infantil. Além do alto custo econômico ao sistema de saúde, essa problemática afeta emocionalmente não só as vítimas, como também os familiares. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico das crianças e adolescentes admitidas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de emergências. Métodos: Trata-se de estudo epidemiológico descritivo de corte transversal realizado com pacientes internados na UTI de um hospital de emergências. Utilizou-se como instrumento de coleta das informações o Livro de Controle de Pacientes admitidos nas unidades de Terapia Intensiva do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NUHEPI). A amostra foi constituída por 181 crianças e adolescentes que necessitaram de internamento em UTI. Os dados foram transcritos para planilha do Excel e analisados pelo EpiInfo e apresentados sob a forma de tabelas, sendo respeitados os aspectos éticos segundo a Resolução 466/12. Resultados: A maioria do grupo pertence ao sexo masculino (120 - 66,3%), na faixa etária entre 15 a 19 anos (58 - 32%) e zero a quatro anos (57 - 31,5%), raça parda (177 - 97,8%) e foi vítima de acidente de motocicleta (29 - 16%) e queda (27 - 14,9%). A ocorrência se deu no domingo (35 - 19,3%), sendo admitido no horário entre 18 às 24h (75 - 41,4%). Residente em cidades no interior do estado do Ceará (118 - 65,2%), sofreu trauma craniano (69 - 38,1%). Foi encaminhado a UTI por trauma craniano grave (80 - 44,2%), permanecendo internado na UTI entre tres a sete dias (78 - 43,1%) e saiu por transferência para enfermaria (156 - 86,2%). Permaneceram hospitalizadas de oito a 15 dias (50 - 27,6%) e saíram de alta hospitalar por melhora clínica (142 - 78,5%), enquanto que 19 (10,5%) evoluiu a óbito. Conclusões: Percebemos a necessidade de desenvolver estratégias de educação voltadas a prevenção de acidentes e violências direcionadas às crianças e adolescentes. Neste contexto os profissionais de saúde têm um importante papel a desenvolver em seus locais de atuação, assim contribuindo para a Promoção da Saúde de nossa população.