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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
RELATO DE EXPERIÊNCIA: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA IMUNIZAÇÃO DAS PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE CONTRA INFLUENZA
Relatoria:
Bárbara Lívia Lima Barra
Autores:
  • Emile Rocha da Silva Paiva
  • Diana Paula Nobre Fernandes
  • Mariana Mayara Medeiros Lopes
  • Marina de Jesus Paiva
  • Magda Fabiana do Amaral Pereira Lima
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde (OMS), durante o mês de março de 2022, divulgou sua estratégia global de prevenção e controle da Influenza sazonal, gripe que representa uma das maiores preocupações da saúde pública. É válido ressaltar a inclusão da População Privada de Liberdade (PPL) nas ações de saúde do SUS, advinda do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP), que reconheceu a garantia dos direitos humanos e de cidadania a todos, incluindo os grupos populacionais em condições de vulnerabilidade social. Por isso, designou-se a inserção prioritária da PPL de Mossoró/RN na campanha vacinal da Influenza, marcada por um contexto de retornos progressivos das atividades sociais, devido a pandemia do COVID-19, no qual também eclodiram os expoentes casos de Influenza. Conforme Brasil (2021), “É importante reforçar a necessidade de imunização para evitar a transmissão da gripe e diminuir o risco de internações e mortes pela doença”. OBJETIVOS: Realizar a cobertura vacinal e intervir nos fatores relacionados à vacinação contra a influenza da população privada de liberdade. MÉTODOS: A vacinação abrangeu os detentos e os agentes de segurança do sistema prisional do estado do Rio Grande do Norte, sendo realizada nos dias 31 de março e 02 de junho de 2022. A ação foi sucedida na penitenciária e na cadeia pública estaduais, por uma equipe de 4 vacinadores e 4 registradores. O insumo disponibilizado pelo Ministério da Saúde foi a vacina trivalente (Instituto Butantan), contendo uma cepa A/H1N1, uma cepa A/H3N2 e uma cepa B linhagem Victoria. Os cidadãos privados de liberdade foram colocados em procedimento e chamados conforme a ordem alfabética já estabelecida pelos regimentos internos. RESULTADOS: O público apresentou uma boa aceitação à campanha, muito embora uma parcela tenha resistido ao procedimento na tentativa de burlar as chamadas. A campanha foi cumprida das 8 horas às 12 horas, em ambos os dias. O número total de vacinados pela ação resultou em 628 na penitenciária e 350 na cadeia pública. CONCLUSÃO: Diante do exposto, compreende-se que é imprescindível a priorização da imunização contra influenza para a PPL, isso porque a superlotação nas celas e a falta de infraestrutura adequada, podem aumentar o risco da disseminação do vírus da influenza. Portanto, o intuito da cobertura vacinal do grupo vulnerável, foi controlar e prevenir doenças, assim como suas possíveis complicações, visando a diminuição da sobrecarga do sistema de saúde.