Introdução: As pessoas de idades mais avançadas, foram identificadas como mais vulneráveis a se infectarem com Covid-19. A ameaça da doença a manutenção da funcionalidade global pode ter consequências para a qualidade de vida dos idosos em um contexto pós-pandemia, por estar correlatada com a capacidade do indivíduo se manter ativo na comunidade, portando da sua independência e autonomia. Objetivo: Avaliar o índice de vulnerabilidade clínico-funcional dos idosos em tempos de pandemia de covid-19. Método: Foi realizado uma pesquisa de caráter descritivo com abordagem quantitativa, incluídos 80 idosos que frequentavam um Serviço Ambulatorial de Fisioterapia na Policlínica do Município de Queimadas-PB. Os dados foram coletados por meio do questionário Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional (IVCF-20), para cada seção do questionário é atribuída uma pontuação específica, totalizando um máximo de 40 pontos. Quanto mais alto o valor obtido, maior é o risco de vulnerabilidade clínico funcional do idoso. A avaliação clínico funcional é determinada da seguinte forma: 0 a 6 pontos: idoso robusto; 7 a 14 pontos: idoso com risco de fragilização; e >=15 pontos: idoso em condição de fragilidade, com declínio funcional e incapaz de gerenciar sua vida. Os dados supracitados foram tabulados em uma planilha no Programa Microsoft Excel versão 2013 e analisados através da estatística descritiva. Resultados: Constatou-se que 46,25% dos idosos foram classificados como em condição de fragilidade e 36,25% em risco de fragilidade. Conclusão: Os resultados desta pesquisa serão capazes de despertar nos profissionais de saúde envolvidos no cuidado voltado aos idosos a importância em se verificar a existência de condição de vulnerabilidade clínico funcional nessa população específica. A utilização de instrumentos validados que possibilitam tal identificação de forma precoce deve ser estimulada, uma vez que há a necessidade de se planejar medidas de intervenção direcionadas para a promoção da saúde e cuidado integral neste momento da Pandemia de Covid-19, a fim de garantir-se a manutenção da funcionalidade na velhice, com o consequente prolongamento de uma longevidade com segurança, autonomia e vitalidade.