A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta o Diabetes Mellitus tipo 2 ( DM2) como uma grande preocupação da saúde pública no Brasil, devido a alta prevalência, as complicações desencadeadas e a mortalidade. A falta de conhecimento e tratamento sobre a doença podem desenvolver quadros de complicações agudas e crônicas da doença. Nesse cenário, a educação em saúde se torna um elemento essencial na promoção de medidas de prevenção e controle da doença. Objetivou-se identificar as estratégias de educação em saúde desenvolvidas na atenção primária para a prevenção de complicações relacionadas ao diabetes mellitus tipo 2. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual foram selecionados artigos publicados nos anos de 2015 à 2022, nos idiomas português e inglês, nas bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Literatura Cientifica e Técnica da América Latina e Caribe (LILACS), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e na BDENF (Base de dados da Enfermagem) e manuais do Ministério da Saúde. Os resultados dessa pesquisa apontaram que a educação em saúde nas unidades de atenção básica pode levar a redução dos índices de mortalidade da doença, oferecendo o tratamento antes da evolução, minimizando suas complicações, incentivando à prática de comportamentos preventivos e de promoção à saúde visando tornar os portadores dessa doença responsáveis pelo seu controle. Essas medidas têm atribuído de maneira positiva para a motivação do paciente no seguimento alimentar, estímulo da atividade física, realização regular da glicemia, prevenção dos episódios de hipoglicemia e das complicações crônicas, alcançando um controle metabólico e uma vida mais saudável. Conclui-se que, a educação em saúde é uma estratégia que pode contribuir para reduzir a prevalência de complicações da doença, por ser capaz de criar mecanismos de incentivo ao autocuidado, evidenciaram os benefícios das práticas educativas para os portadores de DM tipo 2 na Atenção Primária. É necessário que os profissionais de saúde desenvolvam novas práticas que promovam mudanças comportamentais para prevenção e controle do diabetes e suas possíveis complicações.