INTRODUÇÃO: A saúde do homem é assunto arduamente difícil a ser explorado por conter paradigmas concretizados relacionados à fragilidade, pensando nisso, a implantação de programas voltados para este público torna-se de suma importância, desta maneira, podendo eludir agravos mediante a emergência sanitária que se instalou por meio do COVID-19. OBJETIVO: Analisar a resistência masculina frente a imunização do COVID-19. METODOLOGIA: Revisão do tipo integrativa feita nas bases de dados: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Scientific Electronic Library online, na Biblioteca Virtual em Saúde, disponíveis na íntegra em português ou inglês, através dos descritores: Atenção Primária; Saúde do Homem e Resistência. RESULTADOS: Foram identificados cinco artigos publicados entre 2019 e 2021, três descritivos e dois observacionais. Dos estudos, 80% (4) foi realizado em São Paulo e 20% (1) no Rio de Janeiro. Os estudos falavam do paradoxo e as contradições da relação indivíduo-sociedade no contexto da COVID-19 à luz da hesitação vacinal como fenômeno histórico; investigação dos discursos, enquadramentos e emissores que mais mobilizaram o debate público on-line; perspectiva natural, que associa a vacina à ideia de veneno, riscos e morte; Análise das fake news sobre imunobiológicos tomando como referência a hesitação vacinal e, também, sobre a percepção da importância das vacinas e os riscos da recusa vacinal. Um aspecto em comum nos estudos foi a presença da Teoria de Hesitação Vacinal, que é um conceito criado em 2012 pela Organização Mundial da Saúde para definir o grupo de pessoas resistentes a tomar a vacina ofertada. Outro ponto recorrente nos artigos é a dificuldade de aceitação com os cuidados de saúde, muitos homens supõem que não vão adoecer e por isso não precisam se vacinar. CONCLUSÃO: A resistência dessa população à vacina é um problema de saúde pública e precisa ser tratado com uma política ampla de educação e saúde. Os veículos de informação também podem colaborar nesse contexto, pois trata-se de um grupo que consome mídias jornalísticas e de internet, muitas vezes não procuram nem os profissionais de saúde para esclarecer suas dúvidas. DESCRITORES: Saúde do homem; COVID-19; Educação em saúde.