Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
O PERFIL DAS VÍTIMAS DE ÓBITOS POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO BRASIL, ENTRE O PERÍODO DE 2010 A 2019
Relatoria:
Yasmin Neves Soares
Autores:
- Juliana Maria Belo Jastrow
- Mariana Guerra Pagio
- Nathalya das Candeias Pastore Cunha
- Jose Lucar Souza Ramos
- Italla Maria Pinheiro Bezerra
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de óbito entre homens e mulheres no Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), elas são responsáveis por 17,3 milhões de mortes por ano no mundo, sendo 30% do total de óbitos, além disso, é uma justificativa também para a incapacitação principalmente em idosos. O infarto agudo do miocárdio, é uma das principais DCV. Estudos identificaram que no período de 2008 a 2016, a taxa de óbitos por IAM foi de 21.398 casos no Brasil entre homens e mulheres de 30 a 59 anos, tendo o sexo masculino como maior número de mortes. Mostrando-se assim a importância da identificação do perfil das vítimas por IAM. Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico das vítimas de óbitos por infarto agudo do miocárdio no Brasil, entre 2010 -2019. Método: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativo, com utilização de base de dados secundária. Os dados serão extraídos do Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2019. E compilados em planilhas do Microsoft Excel, para melhor exploração desses. Tendo como variáveis: sexo, faixa etária, raça/cor e estado civil. Sendo analisados a partir de frequências absoluta e relativa e a taxa de mortalidade. Utilizando do censo demográfico de 2010. Resultados: Após análise dos dados extraídos pode-se traçar um perfil sociodemográfico, acerca dos óbitos por IAM no Brasil no período de 2010 – 2019. Com isso, tem-se um levantamento de aproximadamente 4,6 óbitos por IAM em 1.000 habitantes (886.145 casos), no período estimado. Tendo os indivíduos do sexo masculino com maior taxa de mortalidade com 5,59 óbitos por 1.000 habitantes (522.281 casos) sendo aproximado 59% dos casos, esses tendo como raça/cor branca com 5,23 óbitos/ 1.000 hab. (475.745 casos), seguido pelos indivíduos de raça preta com 4,61 óbitos/1000 hab. (66.941 casos). Pode-se realizar o levantamento acerca da faixa etária identificando um crescimento do número de óbitos a partir dos indivíduos com 30 anos (18.750 casos) a 80 anos e mais (229.286 casos) e o quanto ao estado civil, os com status casado foram os que apresentaram maior número de casos com 361.757 óbitos. Conclusão: A partir dos dados extraídos pode-se inferir que o perfil dos óbitos por IAM no Brasil, entre os anos de 2010-2019, são os indivíduos do sexo masculino, sendo de raça/cor branca, com acima de 80 anos e casado.