Introdução: O KANBAN é uma palavra japonesa que significa cartão, registro, sinal ou placa visível, esse sistema é originário da indústria. A mesma metodologia tornou-se uma ferramenta de apoio à gestão de leitos hospitalares, tomando como base o monitoramento do tempo de permanência de internação dos pacientes. A proposta é de que os profissionais sejam alertados, visualmente, sobre os pacientes que estão ultrapassando o tempo de permanência esperado, desencadeando uma avaliação em busca dos fatores responsáveis pelo aumento da permanência e de uma solução o mais rapidamente possível, com correção do que for possível sem interferir na condução adequada de cada caso. Objetivo: Avaliar a eficácia da aplicação do Kanban como ferramenta para diminuição do tempo médio de permanência em um hospital privado de Aracaju, Sergipe. Método: Através do uso do Kanban, que é uma ferramenta de visualização rápida dos fatores críticos que tornam os pacientes internados, poder traçar formas de resolutividade deles por toda equipe multidisciplinar. Com esta estratégia poder monitorar a permanência, realizando a busca diariamente para solução das pendências no tratamento, favorecendo a desospitalização efetiva. O internamento do Hospital Primavera em Aracaju, consta 81 leitos e o tempo de permanência monitorado foi através do indicador de Tempo médio de permanência na unidade de internamento no período de Março a Junho de 2022. Resultados: Nesse período foi observado a diminuição do tempo médio de permanência na Unidade de Internação, atingindo assim a meta estabelecida pela Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) de 4 dias. O resultado obtido nos meses de Março: 3,98 dias, Abril: 3,62 dias, Maio: 3,76 dias e Junho: 3,01 dias. Isto foi possível pois a equipe multidisciplinar avaliou diariamente caso a caso dos pacientes, direcionando pendências a serem resolvidas ás áreas especificas. Conclusão: Conclui-se que a ferramenta do Kanban e o seguimento dos pacientes pela equipe multidisciplinar, capitaneado pela equipe de enfermagem foi efetivo, pois o envolvimento dos profissionais na resolutividade de pendências impactou na alta hospitalar, além do melhor alinhamento do plano terapêutico do paciente.