Introdução: A Tuberculose (TB) é uma doença bacteriana altamente contagiosa e que precisa ser combatida imediatamente, assim que descoberta. Nesse contexto, aderir de forma adequada ao tratamento é a melhor forma de garantir uma boa saúde ao paciente. Na Atenção Primária de Saúde (APS), os enfermeiros são essenciais para dar continuidade na assistência e iniciar o tratamento de TB das pessoas que obtiveram o Teste Rápido Molecular para Tuberculose positivo. Ademais, é justamente nessa circunstância que esse relato de experiência abrange a vivência dos pesquisadores graduandos de Enfermagem, durante o estágio não obrigatório em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na região metropolitana de Belém-PA. Objetivos: Legitimar a importância do profissional enfermeiro na APS, perante aos casos positivos de TB. Além de expor o quão é significativo realizar um tratamento eficaz. Metodologia: Esse relato trata-se de um estudo descritivo, na qual durante as consultas de enfermagem na UBS Júlia Seffer, os pacientes de TB precisavam apresentar à enfermeira o exame confirmatório da doença. Logo, dava-se início ao tratamento do paciente através dos medicamentos, disponibilizados gratuitamente pela UBS. A enfermeira orientava os pacientes sobre o tratamento, na qual o tempo de duração era de no mínimo 6 meses. Na primeira fase, durante 2 meses, os fármacos recomendados são Rifampicina (R), Isoniazida (H), Pirazinamida (Z) e Etambutol (E) e já na fase de “manutenção” são realizadas somente a Rifampicina e Isoniazida durante 4 meses. Após o início do tratamento, no quinto mês, o paciente terá que apresentar o teste de PPD negativo. Caso o contrário, deverá continuar com o tratamento. Resultado: Diante do número considerável de pacientes para iniciar o tratamento de TB, constatou-se que à princípio 100% aderem ao tratamento na fase iniciante e conseguem se recuperar sem sequelas, porém ao longo do tratamento há uma redução drástica de continuidade, cerca de 50% dos pacientes abandonam o tratamento, pois relatam que já apresentam melhoras nos sintomas e não necessitam de continuidade. Conclusão: É extremamente fundamental enfatizar ao paciente que ele precisa começar e terminar o tratamento adequadamente, fazendo o uso dos medicamentos corretamente. Logo, o profissional enfermeiro carece orientar de forma persistente o paciente sobre as consequências da doença e ressaltar a importância da vacinação, quando criança, da vacina BCG, a principal forma de prevenir a doença.