LogoCofen
Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
A IMPORTÂNCIA DA REALIZAÇÃO DE TESTE RÁPIDO EM UMA UBS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Cleuson David Vale de Oliveira
Autores:
  • AMANDA FERREIRA FELIX
  • TAMIRES DE NAZARÉ SOARES
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A Atenção Primária de Saúde (APS) deve garantir o acesso universal, independência e participação social. Nessa perspectiva, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) são “Portas de entrada’’ para população na qual precisam ter 80% de resolutividade. Nas UBS existem vários serviços disponíveis gratuitamente para a população local, dentre esses, está a realização de testes rápidos para HIV, Sífilis, Hepatite B e C. E é nesse contexto, que esse relato de experiência abrange uma vivência, realizada durante três meses, em uma UBS do município de Ananindeua-PA, durante o estágio não obrigatório oferecido pela universidade dos pesquisadores graduandos. Os testes rápidos ajudam a diagnosticar precocemente a doença testada e na UBS são administradas, muitas das vezes, pelos enfermeiros. Esses profissionais são importantes para conduzir e informar os pacientes sobre as doenças e suas consequências. Objetivos: Endossar o quão é significativo a realização de teste rápidos na atenção básica. Reconhecer que os testes são essenciais para identificar os pacientes positivado. Metodologia: Relato de experiência em uma UBS. Nesse cenário, os estagiários de enfermagem explicavam aos pacientes quais os testes seriam realizados e logo em seguida, supervisionados pela preceptora enfermeira, dariam início ao procedimento. Todos os dispositivos são divididos em quatro áreas: área de amostra (A), intermediária (I), teste (T) e controle (C). O exame é realizado em uma pequena punção na ponta do dedo médio e é aplicado no poço da área de amostra (A), na qual a amostra segue por todas as áreas. Para os resultados reagentes, são formadas duas linhas, uma na área de teste (T) e a outra na de controle (C), já o não reagente forma uma linha na área de controle (C) e quando não houver nenhuma cor na área C o resultado é invalido. Resultados: Diante dos altos números de testes realizados, verificou-se que 90% dos pacientes deram negativos para as IST, porém, 10% deles testaram positivos. Sendo a Sífilis e o HIV com as IST mais predominantes. Conclusão: Em síntese, constatou-se a carência de conhecimento da população sobre essas doenças. Vale ressaltar que 50% dos pacientes testados não sabiam o que eram IST e nem como funcionava o teste rápido. Por isso, é imprescindível o trabalho do enfermeiro perante a promoção da saúde realizados na APS, por meio de palestras de conscientização das doenças, divulgação dos testes rápidos além do incentivo em realizar os testes.