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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
CONDUTAS DA ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA À PESSOA COM COMPLICAÇÕES EM PELE PERIESTOMA: ESTUDO DE CASO
Relatoria:
Manoel Mateus Xavier do Nascimento
Autores:
  • Fernanda Helen Gomes da Silva
  • Maria Luiza Peixoto Brito
  • Sarah Emanuelle Matias Penha
  • Tays Pires Dantas
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Estudo de caso
Resumo:
Introdução: Estoma refere-se a uma abertura de um órgão ou víscera oca para o meio externo, confeccionado por meio de uma intervenção cirúrgica e classificado de acordo com a sua finalidade e com o órgão ou víscera exteriorizada. São importantes para a continuidade de importantes funções fisiológicas do organismo, porém, quando não são cuidadas adequadamente, trazem complicações que afetam a qualidade de vida do paciente. Objetivo: Descrever as condutas de Enfermagem em Estomaterapia à pessoa com complicações em pele periestoma. Metodologia: Trata-se de um estudo de caso com abordagem qualitativa, e caráter documental, realizado em junho de 2022 no Ambulatório de Enfermagem em Estomaterapia da Universidade Regional do Cariri (URCA). O levantamento de dados foi realizado através das informações relatadas no prontuário de saúde do participante. Esta pesquisa obedeceu aos preceitos éticos e legais quanto à pesquisa com seres humanos, tendo sido aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa institucional sob o parecer de n° 4.262.824. Resultados: Participante do sexo masculino, adulto, encaminhado pela Secretaria de Saúde do Município, com admissão no dia 19/06/2021. À avaliação: colostomia temporária no quadrante inferior direito, decorrente de câncer colorretal, 32 mm, cor vermelho vivo, funcionante, presença de complicações como granulomas e dermatite química. Conduta: limpeza com soro fisiológico 0,9%, aplicação de spray barreira para proteção da pele periestoma contra atritos, pó hidrocoloide para absorção de umidade na pele lesionada, além de orientações ao paciente sobre o manuseio e corte ideal do equipamento coletor. Nos atendimentos consecutivos as complicações persistiram devido à continuação do corte incorreto e pouca adesão do paciente ao tipo de equipamento coletor. A conduta inicial para tratamento de dermatite química e granulomas periestoma foi mantida, além da prescrição de pó hidrocoloide, protetor cutâneo em spray e troca do tipo de equipamento coletor. No último atendimento ambulatorial, antes da reversão da estomia, observou-se melhora significativa na pele periestoma, com diminuição de granulomas. Seguiu-se o tratamento de dermatite química e orientações para o corte ideal do equipamento coletor. Conclusão: Isto posto, percebeu-se a importância de instruir o paciente acerca do cuidado com a estomia e com a pele periestoma, além do papel fundamental da Enfermagem em Estomaterapia na promoção de saúde através da assistência de qualidade.