LogoCofen
Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
TAXA DE SUCESSO NA INSERÇÃO DO CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) EM UNIDADE NEONATAL
Relatoria:
EVELYNE LOBO GURGEL
Autores:
  • Roberta Pinheiro Ferreira
  • Denise Maia Alves da Silva
  • Rebeca Silveira Rocha
  • Cecilia Bezerra Gomes da Silva
  • Patricia Linard Avelar
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Os cateteres venosos centrais de inserção periférica (PICC) são dispositivos intravenosos, introduzidos através de uma veia superficial até o terço distal da veia cava superior ou proximal da veia cava inferior e têm sido usados extensivamente em neonatos. Apresentam maior segurança para infusão de soluções vesicantes/irritantes e hiperosmolares, antibioticoterapia, nutrição parenteral prolongada (NPT) e demonstram maior relação custo/benefício se comparados ao cateter venoso de inserção central (CVCIC). Entretanto, a inserção destes cateteres tão delicados é um procedimento com taxas elevadas de falha. Objetivo: Analisar a taxa de sucesso na inserção do cateter central de inserção periférica (PICC) em uma unidade neonatal. Métodos: O estudo é do tipo documental, quantitativo e retrospectivo. Os dados foram obtidos através das fichas dos PICC inseridos em uma Unidade Neonatal em Fortaleza-CE, coletados entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021 e analisados pelo JASP versão 0.14.3, após aprovação pelo comitê de Ética (nº 3.673.832). Considerou-se posição central a localização do PICC no terço inferior da veia cava superior, acima da junção cavo-atrial, avaliado pelo raio X. Resultados: Foram inseridos 918 PICC, com média de duas punções e duração de 33,4 minutos. A maioria dos cateteres eram de poliuretano (696 - 75,8%), duplo-lúmem (469 – 50,5%), inseridos em veia basílica (336- 36,6%), cefálica (148 – 16,1%) ou jugular (132 – 14,3%), no lado direito (594 – 64,7%). Dos PICC inseridos, 675 (73,5%) ficaram em posição central, enquanto que os demais ficaram periféricos ou seguiram um falso trajeto e 303 (33,0%) necessitaram de tração para ajuste no posicionamento. A veia de escolha interferiu no posicionamento do cateter (P<0,001). Conclusão: O sucesso no procedimento é fundamental para o desfecho da terapia venosa, portanto o aperfeiçoamento da técnica é relevante para avançar no êxito do procedimento.