Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
SEGURANÇA DO PACIENTE NA TERAPIA DE REPOSIÇÃO ENZIMÁTICA PARA MUCOPOLISSACARIDOSES: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Juliane Pereira Leoncy
Autores:
- Rayane de Castro Conte Laranjeira
- Anna Beatriz Souza da Silva
- Aline Oliveira Almeida
- Daniella Cristina Bastos da Silva
- Glenda Roberta Oliveira Naiff Ferreira
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A identificação do usuário é uma das metas propostas pela Joint Commission International e pela Organização Mundial da Saúde para assegurar o cuidado ao paciente, a fim de reduzir possíveis eventos adversos (EAs). No contexto das mucopolissacaridoses (MPS), doença genética caracterizada pela deficiência de enzimas lisossômicas específicas, o usuário é admitido para o tratamento dos sintomas por Terapia de Reposição Enzimática (TRE). Devido ao alto custo do procedimento, torna-se fundamental a correta identificação do paciente, a fim garantir uma administração segura e eficiente. Objetivo: Descrever a experiência de discentes da graduação em Enfermagem em relação à segurança do paciente em um Hospital Universitário durante a TRE para tratamento da MPS. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência vivenciado por acadêmicos do 4° período do curso de Enfermagem durante aulas práticas ocorridas em um Hospital Universitário do município de Belém do Pará no período do mês de Março de 2022. O referencial teórico do Ministério da Saúde sobre o tratamento para doenças raras foi usado para embasamento teórico da prática de enfermagem. Resultados: Ao decorrer das aulas práticas no Hospital Universitário foi observada a realização da TRE, incorporada recentemente ao Sistema Único de Saúde (SUS). As medicações referentes ao tratamento são atribuídas nominalmente, sendo as dosagens definidas a partir de dados obtidos previamente e o preparo realizado pelo enfermeiro. Durante o período em questão, duas crianças, uma portadora da MPS tipo I e outra da MPS tipo VI, foram acompanhadas na administração de suas respectivas medicações. Verificou-se que, no prontuário e na escala de avaliação do paciente, ambas possuíam apenas identificação com nome e idade, o que poderia ocasionar incidentes durante o preparo e administração. Dessa forma, percebe-se que é essencial a adoção de medidas para o reconhecimento correto e mais preciso do indivíduo, tais como pulseiras ou crachás com o nome, idade, data de nascimento e tipo de MPS da pessoa. Conclusão: A vivência no cenário de prática em questão permitiu estimular competências necessárias para a formação acadêmica de profissionais de saúde com senso crítico em relação à assistência prestada, de modo a evidenciar a importância da segurança do paciente, a fim de evitar os EAs e favorecer a segurança durante o procedimento.