A hipodermóclise foi caracterizada como um método utilizado para administrar medicamentos e promover a hidratação pela via subcutânea em pacientes que apresentaram impossibilidade de administração pela via endovenosa. A presente pesquisa tem como objetivo descrever os achados disponíveis na literatura sobre os cuidados de enfermagem na hipodermóclise no paciente adulto oncológico. A metodologia consiste em uma revisão integrativa de literatura, que utilizou os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados na íntegra; artigos disponíveis eletronicamente em português, inglês e/ou espanhol; artigos que tratem de cuidados de enfermagem em pacientes adultos oncológicos hospitalizados. O recorte temporal foi sem limite de tempo, sendo escolhido para identificar as mudanças nos cuidados de enfermagem na hipodermóclise utilizados ao longo deste período. Como critérios de exclusão, foram utilizados: editoriais, cartas ao editor, dissertações, teses, relatos de experiência, estudos reflexivos. A coleta de dados foi realizada em duas etapas: a primeira consistiu na busca avançada, e foram usadas as expressões: (enfermagem OR Nursing) AND (cuidados de enfermagem OR nursing care), AND (hipodermóclise OR hypodermoclysis), obtendo como retorno o quantitativo dos artigos: LILACS, 13; BDENF, 12; MEDLINE,12; PUBMED, dois; e cinco identificados nas fontes de dados Google Scholar e Google acesso livre. Esta busca totalizou 44 estudos. Após o processo de seleção e identificação dos artigos que obedeceram aos critérios de inclusão, prévia leitura dos títulos e, posteriormente, dos resumos, foram selecionadas 10 publicações, sendo: três da LILACS, quatro da BDENF, uma da PUBMED e duas de outras fontes de dados. Na segunda etapa, procedeu-se à leitura na íntegra. A maioria dos artigos evidenciou que os cuidados de enfermagem na hipodermóclise foram: uso de clorexidina alcoólica 0,5% para antissepsia do sítio de punção; preferência pelo curativo transparente estéril com troca a cada sete dias ou antes caso suje, descole ou fique úmido; lavagem do circuito com 1 ml de solução salina 0.9% após a administração de medicamentos, realização da prega subcutânea antes da punção; preferência por dispositivos agulhados de 23 a 25G, ângulo de 45º para punção, trocar a punção a cada 5 dias; avaliar sinais flogísticos e possíveis complicações, higienizar as mãos antes e depois do manuseio e utilizar luvas de procedimentos antes da inserção do cateter.