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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
PERCEPÇÃO DE DOCENTES ENFERMEIROS DO ENSINO SUPERIOR ACERCA DA QUALIDADE DE VIDA E ESTRESSE OCUPACIONAL
Relatoria:
HIASMIM OLIVEIRA SOUSA
Autores:
  • Anne Karuline de Alencar Fernandes
  • Adriana Sousa Carvalho de Aguiar
  • Monalisa Ribeiro Mariano Grimaldi
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: Os professores universitários estão expostos a diversos estressores ocupacionais que podem comprometer sua qualidade de vida (QV). Tratando-se de docentes enfermeiros, a propensão ao estresse pode ser ainda maior, uma vez que este está intrinsecamente relacionado à natureza dessa profissão. Objetivo: Analisar a percepção de docentes enfermeiros acerca da qualidade de vida e o estresse ocupacional. Metodologia: Trata-se de estudo exploratório e descritivo, realizado em uma instituição de ensino superior de Fortaleza-Ceará, durante os meses de setembro a dezembro de 2019, da qual participaram 12 docentes. Os critérios de inclusão foram: ser enfermeiro e docente da instituição, e de exclusão: estar de licença médica ou maternidade no período da coleta de dados. Utilizou-se um questionário semiestruturado contendo 24 questões englobando dados sociodemográficos e aspectos da QV e estresse ocupacional dos professores, o qual foi aplicado de forma presencial ou enviado via correio eletrônico institucional no formato de GoogleForms. As informações foram organizadas com base na estatística descritiva, por meio de frequência absoluta e relativa, e retratada sob a forma de tabelas. Foram seguidas todas as recomendações da Resolução 466/12. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com parecer número 3.550.125. Resultados: Evidenciou-se uma prevalência de participantes do sexo feminino (100%), com idade entre 31-40 anos (66%), casadas (83%) e que possuem filhos (75%). No âmbito ocupacional, 83 % exercia apenas o cargo de docente, com atuação entre 5-10 anos (58%) e jornada de trabalho de 11-20 h (58%). Dentre os sintomas apresentados durante o exercício da docência, prevaleceram as dores musculares (16%), dificuldade de concentração (14%), fadiga e exaustão (12%), diminuição da memória (10%), ansiedade (10%) e distúrbios do sono (9%). Quando perguntadas sobre a QV, 66% disseram ser razoável, porém, 75% responderam que o trabalho docente lhes trazia algum tipo de estresse. Quanto à satisfação no trabalho, 67% afirmaram está muito satisfeitas. Ademais, as participantes definiram QV como a capacidade de conciliar o trabalho com as demais atividades cotidianas. Além disso, apontaram como principais estressores ocupacionais o acúmulo de atividades, o cumprimento de prazos e a cobrança de resultados que não dependiam apenas delas. Conclusão: Diante do exposto, constata-se que os docentes enfermeiros têm sua QV afetada por estressores ocupacionais.