INTRODUÇÃO: A sociedade é habituada ao modelo biomédico centralizado apenas no diagnóstico e cura, como também o modelo verticalizado onde não há trocas de informações entre o paciente e o profissional. Porém, a educação em saúde possuí o objetivo de desenvolver o pensamento crítico do sujeito e modificar esta realidade. Ademais, o câncer ginecológico representa uma grave problemática social, as condições de detecção precoce e tratamento muitas vezes são de difícil acesso e baixa adesão da população feminina. É através da atenção primária que os profissionais podem praticar a educação em saúde e trabalhar estas questões. OBJETIVO: Analisar a produção científica sobre a utilização da educação em saúde na atenção primária na prevenção do câncer ginecológico. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, cujo as bases de dados utilizadas foram: BVS, SciELO e LILACS, utilizando-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Educação em saúde”, “Saúde da mulher” e “Estratégia Saúde da Família”. A partir da pesquisa foram escolhidos quinze artigos, realizando a leitura do título e resumos. Selecionando apenas aqueles que estivessem de acordo com o objetivo da temática do trabalho, em língua portuguesa e com recorte temporal de cinco anos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A educação em saúde é uma prática de humanização que visa a construção do pensamento crítico da população feminina sobre o câncer ginecológico. As ações de Educação em Saúde possibilitam uma melhor adesão das mulheres em buscar os serviços de saúde e estabelece uma relação de confiança profissional- paciente, visto que o câncer ginecológico possuí altos índices de cura quando detectados de forma precoce. Nas literaturas científicas estudadas citam a execução de ações como: dias específicos na unidade para a saúde da mulher, roda de conversas, panfletagem, busca ativa, marcação efetiva de exames ginecológicos e acolhimento humanizado que são medidas essenciais na atenção primária, voltadas a troca de informações e a construção do pensamento crítico deste contingente, que por sua vez, poderá modificar a realidade em que vive através do conhecimento. CONCLUSÃO: Destarte, o profissional de saúde tem o papel primordial na prevenção do câncer ginecológico, que atrelado a utilização da educação em saúde na atenção básica torna-se uma estratégia essencial para um cuidado holístico e a consolidação da troca de conhecimentos, modificando a realidade do sujeito e assim promovendo saúde e bem-estar.