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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
AUTOCUIDADO DOMICILIAR DE ESTOMIZADOS EM ÂMBITO HOSPITALAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Marília Gabriela Oliveira Da Silva
Autores:
  • Rita de Cássia Serra Furtado
  • Ana Rosa Botelho Pontes
  • Douglas do Nascimento Galvão
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O estoma é uma abertura originada a partir de uma cirurgia que possibilita uma conexão de órgãos com o ambiente externo para excretar resíduos, os quais serão depositados em bolsa coletora. A colostomia constitui um estoma digestivo de eliminação com objetivo de corrigir alterações intestinais oriundas de obstruções, neoplasias, traumas e doenças intestinais inflamatórias, através de uma abertura na região do abdome, para drenagem fecal proveniente do intestino grosso. Torna-se essencial que o profissional de enfermagem forneça as orientações adequadas aos ostomizados internados e aos familiares sobre os cuidados domiciliares com a colostomia, para prevenir complicações. Objetivos: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem sobre o autocuidado domiciliar de paciente com colostomia. Metodologia: Trata-se de um estudo, do tipo relato de experiência sobre as orientações do autocuidado domiciliar a um usuário adulto com colostomia, incluindo troca da bolsa, higiene do estoma, da região periestoma e da pele, higiene interna do coletor, esvaziamento e limpeza da bolsa, hábitos alimentares, exposição ao sol e redução de odores, realizado por acadêmicos de enfermagem durante as práticas da atividade curricular Enfermagem Clínica, no mês de julho de 2022, em um hospital de referência no tratamento cirúrgico de doenças inflamatórias intestinais, no município de Belém-PA. Como material didático utilizou-se um álbum seriado, uma bolsa nova de colostomia e o usuário praticou o autocuidado durante sete dias, sob a supervisão do enfermeiro e dos acadêmicos. No sentido de avaliar a compreensão das informações foi construída uma planilha com as orientações atribuindo um percentual de acerto de 0 a 100% a cada uma. Resultado: No sexto dia das práticas do autocuidado, constatou-se pela planilha e por observação direta que o usuário e seu acompanhante realizaram adequadamente 70% dos cuidados, demonstrando boa compreensão às orientações e 30% não foram feitos satisfatoriamente, dentre esses: higiene do estoma e da região periestoma. Conclusão: Constatou-se que as orientações sobre o autocuidado da colostomia em nível domiciliar devem ser feitas logo após o procedimento, para que o paciente tenha maior oportunidade de treinar o autocuidado, ainda no ambiente hospitalar e sob a supervisão do enfermeiro, evitando danos e complicações advindas do procedimento e elevando a qualidade de vida do colostomizado.