INTRODUÇÃO: Define-se plano de parto como um documento legal, na qual a gestante transcreve seus desejos para o momento do parto. A construção do plano deve ocorrer em conjunto com o enfermeiro da estratégia saúde da família (ESF) durante as consultas de pré-natal, após a mulher receber orientações e informações quanto às boas práticas de atenção ao parto. Esse processo permite uma maior autonomia da mulher e possibilita a redução de intervenções desnecessárias. OBJETIVO: Analisar a literatura que trata da efetivação do processo de educação em saúde frente ao plano de parto e a participação das mulheres. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada entre os meses de maio e junho de 2022, mediante cruzamento de descritores: Plano de parto; Educação em saúde; Pré-natal, através das bases de dados LILACS, MEDLINE, BDENF. Apresenta como critérios de inclusão: Manuscritos em português, publicados nos últimos cinco anos, e que abordem a temática requerida. Excluindo-se: Trabalhos duplicados que compõe a literatura cinzenta e que não abordem a temática desejada. Inicialmente, encontrou-se uma amostra de 57 trabalhos, sendo, 11 observados, após a seleção dos filtros, considerou-se 8 artigos para compor a amostra final. RESULTADOS: As consultas de pré-natal acontecem com o intuito de acompanhar a mulher em todo o seu período gravídico-puerperal buscando trazer bem-estar físico e psíquico. Durante as consultas é necessário que o enfermeiro enfatize e dissemine informação sobre os direitos ofertados a mulher durante o pré parto, parto e puerpério no qual ela tem total autonomia de escolher os métodos, procedimentos e as tecnologias que podem ser utilizadas no momento do parto. Dentre essas inclui-se a utilização do plano de parto construído ainda nas consultas de pré-natal e orientado pelo profissional enfermeiro que está acompanhando a mulher durante todo o período, onde consta os procedimentos que podem ser realizados de escolha da paciente, com o objetivo de reduzir agravos e danos a saúde da puérpera e seu filho, evitando também a ocorrência de violência obstétrica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante o exposto, observou-se o quanto é importante a implementação desse instrumento, visto que a sua utilização previne danos e traz um cuidado de maior qualidade para a mulher. Portanto, é fundamental que os profissionais orientem essas gestantes para que elas detenham conhecimento acerca dessa estratégia e desenvolvam sua autonomia.