Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
O CONHECIMENTO E AS CONDUTAS DOS ENFERMEIROS OBSTETRAS SOBRE A ASSISTÊNCIA HUMANIZADA NO PARTO
Relatoria:
Fernanda Menezes Guimarães
Autores:
- Carla Aparecida Sousa da Silva
- Késsia Louhanna da Silva Sousa Matos
- Marcilene Carvalho Gomes
- Karen Patrícia Varão de Almeida Oliveira
- Dhyôvanna Carine Cardoso Beirão
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Humanizar o parto é um processo que depende de uma série de cuidados desde o pré-natal até o pós-parto, onde são realizadas orientações, que buscam proporcionar à mulher satisfação, autonomia e segurança. Este processo exige a necessidade da inserção da humanização no campo da saúde que tem sido de modo periódico. Os enfermeiros têm papel fundamental para que se faça cumprir a implementação desta assistência humanizada no momento do parto. OBJETIVO: Analisar o conhecimento e as condutas dos enfermeiros obstétricos sobre a assistência de enfermagem humanizada no parto, em uma maternidade no interior do Maranhão. METODOLOGIA: Pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, executada com enfermeiros(as) que trabalham na Maternidade Humberto Coutinho assistindo de forma direta as parturientes. Aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o parecer de número 4.563.727, realizada mediante aplicação de questionário utilizando a plataforma Google Meet. RESULTADOS: Os sete enfermeiros que participaram da pesquisa declararam prestar atendimento de enfermagem humanizada, estes estão em média há 11 anos atuando na obstetrícia. Mesmo havendo divergências quanto aos seus processos de capacitação, os mesmos apresentam um entendimento considerável sobre a humanização do parto, apontando a rápida recuperação da parturiente e o estreitamento do vínculo mãe/bebê como principais benefícios dessa humanização. As condutas de humanização expostas pelos enfermeiros foram a redução de intervenções como uso excessivo do toque e episiotomia, uso de técnicas não farmacológicas para o alívio da dor e escuta qualificada. Infelizmente nem todos os profissionais são familiarizados com a existência das políticas de humanização que garantem embasamento científico e respaldo sobre suas condutas, como o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento que estabelece entre seus princípios que as gestantes têm direito ao atendimento digno e de qualidade e a Rede Cegonha que garante boas práticas e segurança na atenção do parto e nascimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se, que os profissionais da maternidade, realizam assistência humanizada e compreendem os seus benefícios, no entanto possuem entendimento limitado em relação às políticas mesmo com muitos anos atuando na área. Por isso, os dados desse estudo sugerem que uma melhor adequação das capacitações pode auxiliar na superação das principais dificuldades enfrentadas na humanização do trabalho de parto/parto.