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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
PREVALÊNCIA DE CASOS DE CÂNCER DE PELE NO ESTADO DE SANTA CATARINA
Relatoria:
Thácila Aparecida Pavan Barbosa
Autores:
  • Joel Morchbacher
  • Tais Regina Machado da Silva
  • Martha Luisa Back
  • Stephanie de Paiva Costa
  • Laiz Marianne Zorzo
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O câncer de pele é uma doença de alteração genética desordenada das células da pele humana, influenciada por fatores ambientais e pelo estilo de vida do indivíduo, sendo dividido em melanomas e não melanomas (Dazardv et al.,2000). Mais frequente entre a população brasileira, o câncer de pele do tipo não melanoma é responsável por 30% dos casos de tumores malignos registrados no país, sendo frequentemente diagnosticados em pessoas acima dos 40 anos de idade (Inca, 2022). Entretanto, quando analisado somente o estado de Santa Catarina nota-se que as taxas de mortalidade do câncer de pele (melanomas e não melanomas) em todas as regiões do estado, chegam a 1.184 óbitos no período estudado. OBJETIVO: Investigar a prevalência de câncer de pele classificadas como melanomas e não melanomas em Santa Catarina. MÉTODO: Realizou-se um estudo quantitativo, retrospectivo e transversal de caráter exploratório no banco de dados do DataSus entre os anos de 2015 e 2019 sobre os óbitos registrados de câncer de pele no estado de Santa Catarina. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Fazem parte do estudo as regiões Extremo Oeste, Oeste, Alto Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí, Médio Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Meio Oeste, Alto Vale do Rio do Peixe, Alto Uruguai, Nordeste, Planalto Norte, Serra Catarinense, Extremo Sul Catarinense e região Carbonífera, com total de 15.785 casos de câncer de pele, com maior índice nas faixas etárias de 60 a 69 anos, com 4.159 casos. As regiões que mais registraram casos foram Nordeste, Médio Vale do Itajaí e Grande Florianopólis, totalizando 3.889 casos no sexo feminino e 4.396 casos no sexo masculino. Nota-se que a prevalência se dá por razões fisiológicas em pessoas de pele clara e revela-se de baixo índice em pessoas negras e crianças (MOURA; et al., 2017). CONCLUSÃO: Verifica-se necessidade de maior intensidade de ações de promoção à saúde para pessoas com fatores de risco ao desenvolvimento de câncer de pele e para a população frequentemente exposta a ambientes favoráveis ao desenvolvimento desta doença. A divulgação de informações na comunidade torna-se importante para detecção precoce e acompanhamento dos casos, visto que, o câncer de pele possui alta probabilidade de cura.