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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM ESTIMULAÇÃO CARDÍACA ARTIFICIAL EPICÁRDICA NO PÓS-OPERATÓRIO CARDÍACO
Relatoria:
GABRIELLE KAREN ALMEIDA ROCHA
Autores:
  • Joseana Taumaturgo Magalhães Falcão
  • Ana Kelle Borges de Ávila
  • Dayane dos Reis Araújo Rocha
  • Louyse Teixeira de Souza Freitas
  • Cristina Oliveira da Costa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A cirurgia cardíaca envolve riscos inerentes a sua realização, entre eles, citam-se as bradiarritmias, como o bloqueio atrioventricular. Esta arritmia pode manifestar-se de forma transitória ou não, gerando instabilidade hemodinâmica. Ocorre pela lesão miocárdica gerada pela manipulação, trauma do sistema de condução e redução da perfusão coronariana durante a circulação extracorpórea, possíveis complicações de qualquer cirurgia cardíaca. Objetivo: Relatar a experiência de enfermeiros com na assistência ao paciente em uso de marca-passo epicárdico, implantado durante cirurgia cardíaca. Metodologia: Estudo do tipo relato de experiência, realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital universitário. Neste caso, a paciente foi admitida em uso de marca-passo externo, conectado a fios epicárdicos, em uso de ventilação mecânica e com suporte hemodinâmico com aminas vasoativas. Assim, foi aplicado o processo de enfermagem. Resultados: Realizou-se a admissão, coleta do histórico da paciente e o atendimento familiar. Foram elencados os diagnósticos: Débito cardíaco diminuído; Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída; Risco de pressão arterial instável; Ventilação espontânea prejudicada; Risco de integridade da pele prejudicada e Risco de infecção. Estabeleceu-se as seguintes intervenções: monitoração de sinais vitais e arritmias, prevenção e controle de choque circulatório, controle de marca-passo temporário, monitoramento de cabos e bateria do equipamento, eletrocardiograma diário, monitoramento de glicemia, administração de medicamentos, hemoderivados e fluidos, coleta de exames, manutenção de via venosa com prevenção de infecções, monitoramento e controle de sintomas, balanço hídrico e sanguíneo, análise de débitos de drenos, cuidados com feridas operatórias e prevenção de lesões cutâneas. As intervenções realizadas pela equipe de Enfermagem ocorrem sistematicamente, de acordo com a complexidade hemodinâmica e plano terapêutico individualizado. Conclusão: A assistência de Enfermagem a um paciente cardiovascular exige do enfermeiro competência técnica, conhecimento tecnológico sobre monitoramento hemodinâmico, cuidados especializados, prevenção e detecção precoce de intercorrências, destreza assistencial e rápida tomada de decisão. Estas habilidades favorecerão a segurança do paciente, a gestão dos riscos assistenciais, o trabalho multidisciplinar, a prevenção de danos e a satisfação do paciente e de familiares.