Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
CURATIVO A VÁCUO: IMPACTO DAS INOVAÇÕES PARA PACIENTES PORTADORES DE FERIDAS CRÔNICAS
Relatoria:
Paola Maria Saba Rodrigues
Autores:
- Daniele Ferreira Bezerra
- Keren Raissa Santos do Amaral
- Hallessa de Fatima da Silva Pimentel
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Curativo á vácuo é um equipamento que aplica pressão negativa contínua na área lesionada usando um sistema de drenagem. O termo “ferida crônica” refere - se a qualquer interrupção na continuidade de um tecido corporal, seja ela menor ou grave resultante de trauma ou infecções clínicas, e caracterizadas por um processo de cicatrização difícil que dura mais de seis semanas. OBJETIVO: Analisar as evidências disponíveis na literatura sobre as inovações que o curativo a vácuo trouxe para pacientes com lesões extensas. METODOLOGIA: Estudo descritivo, do tipo revisão narrativa, nas bases de dados SCIELO, LILACS e BDENF, entre os anos de 2016 a 2022. Utilizou-se combinações dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Foram incluídos textos completos, dos idiomas inglês, português e espanhol disponíveis na íntegra eletronicamente, e excluídos trabalhos de acesso pago, bem como, os não alinhados à pesquisa em questão. Para exclusão primária utilizou-se a leitura de títulos e resumos para verificação da concordância; e secundária a leitura completa dos estudos, ao final foram selecionados 06 estudos completos. Os operadores booleanos (OR e AND) foram utilizados para garantir melhores resultados. RESULTADOS: Os estudos evidenciaram diversos efeitos favoráveis na aplicação de pressão negativa em feridas crônicas, quando, comparados com as terapias convencionais. No entanto, os pacientes portadores de úlceras varicosa infectada pode ter evolução desfavorável. Outrossim, o enfermeiro habilitado em utilizar o curativo considera uma série de fatores, dentre eles, tipo de lesão, exsudato, infecção, e o tipo de tecido. Ademais, a técnica tem vários mecanismos de ação diferentes, incluindo a manutenção da integridade do leito da ferida, redução do edema, aumento do fluxo sanguíneo local, promoção da angiogênese, formação de tecido de granulação e proliferação celular, além de reduzir a complexidade e a área de superfície da ferida. Não há codificação TUSS (Terminologia Unificada da Saúde Complementar) e, portanto, não há cobertura pelo SUS que contemplem estes curativos para pacientes ambulatoriais. Quanto a rede privada a autorização está condicionada à análise da auditoria em pacientes internados. CONCLUSÃO: Diante disso, os resultados e sucessos obtidos com este dispositivo são mais evidentes. As feridas crônicas e as suas complicações representam um problema de saúde pública, e por isso necessitam de atuação governamental.