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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
ALOJAMENTO CONJUNTO COMO A TRANSIÇÃO DA ALEGRIA À DOR
Relatoria:
JESSICA SOARES BARBOSA
Autores:
  • ZALINE DE NAZARÉ OLIVEIRA DE OLVEIRA
  • CLAUDIANNA SILVA PEDROSA
  • KAREN MARCELLY DE SOUSA
  • JAYME RENATO MAIA ABREU CORDEIRO
  • DÉBORA TALITHA NERI
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
O Alojamento Conjunto (ALCON) surgiu a partir de uma necessidade de incentivo para a aproximação e criação de vínculo entre mãe e filho, o contato pele a pele e a primeira mamada do Recém-Nascido (RN). Porém não há uma recomendação específica para separação de leitos de acordo com a situação que a paciente apresenta, são inúmeros os impactos da convivência de gestantes, puérperas e mulheres em situação de abortamento, visto que em muitos hospitais e maternidades, sejam públicas ou privadas elas são colocadas no mesmo ambiente e são obrigadas a acompanhar as orientações sobre os cuidados com o RN, a ausculta dos batimentos cardíacos fetais, situações que desencadeiam sentimentos na mulher que encontra-se fragilizada, visto que muitas vezes ela não escolheu a situação ou desejou a gravidez desde o início. Ou mesmo tendo escolhido este processo, ela fica propensa a sentir medo, frustração e até desenvolver problemas psicológicos. Por isso é necessário discutir e refletir sobre os efeitos psicológicos e emocionais ocasionados na vida da mulher que precisa permanecer no ALCON e a influencia na sua recuperação.Objetivo: relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem frente aos impactos da convivência de gestantes, puérperas e mulheres em situação de abortamento no alojamento conjunto. Método: estudo descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvido durante as práticas da atividade curricular de enfermagem obstétrica que ocorreram no período do dia 26/10 a 16/11 de 2018. Foi realizada a visita ao leito de 15 pacientes com diferentes diagnósticos de gravidez de alto risco. Resultados: identificou-se inadequação dos serviços a Política de Humanização na assistência a mulher no processo de abortamento. Reconhecimento da importância de teorias de enfermagem na fundamentação das práticas e análise crítica do ambiente de desenvolvimento do cuidado, reconhecendo a ambiência como mecanismo de humanização. Conclusão: o ser humano possui defesas naturais influenciáveis pelo ambiente, necessitando de condições salubres para a recuperação da saúde. Tornando-se importante que o enfermeiro considere componentes biopsicossociais como influenciadores no prognóstico, mantendo a criticidade frente a má funcionalidade das instituições, proporcionando uma recuperação menos traumática e assistência humanizada.