Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DA SAÚDE DO TRABALHADOR EM UMA FEIRA EM BELÉM:RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
JACKLINE LEITE DE OLIVEIRA
Autores:
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A saúde do trabalhador é determinada na Lei Orgânica da Saúde 8080 de 19 de março de 1990, por meio da Vigilância da saúde do trabalhador que visa compreender a dinâmica individual e coletivo, determinar os fatores sociais da saúde para atuar na promoção e prevenção de doenças ocupacionais, sendo firmada Portaria nº 2.728, de 11 de novembro de 2009 a Rede Nacional de Atenção Integral que deve integrar a rede de serviços do SUS por meio de Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) passando a estar mais próximo do trabalhador seja formal e/ou informal, sendo ratificado na Política Nacional de saúde do Trabalhador por meio da Portaria GM/MS n° 1.823/ 2012 ( RIBEIRO, 2021). O trabalhador informal é aquele exercido sem nenhum vínculo empregatício através da Carteira de Trabalho e Previdência Social, que pode buscar ou não capacitação para empreender em local, onde tem mais acesso as pessoas para que possa converter em renda para subsidiar o sustento. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo relatar a saúde dos feirantes. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, desenvolvido mediante aula prática, de uma disciplina da vigilância da saúde do trabalhador, em uma feira em Belém do Pará, no período de junho de 2022, com seis feirantes que atuam com venda de açaí, farinha e verduras, há mais de dez anos, por meio questionário com as seguintes perguntas: já adoeceu ou se acidentou durante o trabalho? horas de trabalho? horas de descanso? procura fazer exames periodicamente para cuidar da saúde? Resultados: Após a aplicação verificou-se que eles já adoeceram de covid-19, viroses, dengue, leptospirose e já se acidentaram durante a jornada de trabalho e na maioria não procuraram o serviço de saúde. Atuam na maioria de oito a dez horas por dia, em média seis horas de descanso, e geralmente uma vez por mês promovem lazer, e só procuram fazer exames quando sentem algum sinal e sintoma. Conclusão: Dessa maneira, é evidente que a saúde física, psíquica e social dos trabalhadores da feira necessita de uma atenção, tendo em vista a vulnerabilidade econômica que culmina nas demais fragilidades, impactando e exigindo serviços de políticas públicas para o trabalhador informal.