LogoCofen
Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
ESTILO DE VIDA DE PESSOAS QUE TESTARAM POSITIVO PARA COVID-19
Relatoria:
Sabrina de Souza Gurgel Florencio
Autores:
  • Paloma Moreira de Oliveira
  • Ingrid Caroline Uchôa Alexandre
  • Sara Gabriela Pereira Luz
  • Jamile Suely Reinaldo Pereira
  • Francisca Elisângela Teixeira Lima
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Com a evolução da pandemia da COVID-19 estudos observaram uma grande heterogeneidade na prevalência de sintomas, piora dos estilos de vida e aumento de comportamentos de risco à saúde. Objetivo: Descrever o estilo de vida de pessoas que testaram positivo para COVID-19. Metodologia: Estudo descritivo, longitudinal, de abordagem quantitativa realizado com 356 pessoas que testaram positivo para COVID-19, dos estados Ceará e Maranhão, Brasil. Os dados foram coletados, no período de junho de 2021 a maio de 2022, mediante contato telefônico e envio de formulário auto preenchido padronizado no Google Forms. Na análise utilizou-se estatistica descritiva, com medidas de frequência absoluta, relativa, média, moda, calculadas no Excel 2013. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará. Resultados: Dos 356 participantes da pesquisa, 211 (59,3%) eram do sexo feminino, com média de idade de 36 anos (± 12,6) e moda de 24 anos; 196 (55,0%) se declararam pardos e 170 (47,7%) eram casados. As comorbidades foram relatadas por 183 (51,4%) pessoas e os sintomas mais presentes foram: febre (45,2%); cefaleia (38,8%); anosmia (25,8%) e ageusia (24,4%). Os hábitos saudáveis relatados mais prevalentes foram: prática de alguma atividade física (53,3%); consumo de frutas e verduras no mínimo uma vez na semana (96,9%); exposição ao sol pelo menos uma vez por semana (10-15 minutos) (80,3%); não consumo de bebida alcoólica (55,6%) e não uso de tabaco (95,5%). Entretanto, algumas práticas não saudáveis foram mencionadas, tais como: consumo de alimentos fritos, industrializados e processados (92,1%); e dificuldades para dormir à noite (55,3%). Conclusão: Constatou-se que a maioria dos participantes possuíam alguma comorbidade e relataram hábitos de vida saudável.