Introdução: O Acidente Vascular Cerebral é a segunda condição clínica com maior morbimortalidade no mundo. O tempo decorrido entre o evento e a identificação clínica com início de tratamento é crucial para determinar o grau de acometimento neurológico dos pacientes e, por conseguinte, as consequências e condições de qualidade de vida posteriores. Objetivo: Apresentar o curso temporal e geográfico dos pacientes acometidos por AVC no estado de Sergipe. Metodologia: coorte, realizada nos principais hospitais regionais públicos e de referência do estado de Sergipe, baseada em pesquisa de prontuário e entrevista com os pacientes, se em condições neurológicas regulares, e os acompanhantes, aprovada pelo CEP sob parecer nº 5.455.345. Resultados Parciais: Os resultados esperados com esta pesquisa dizem respeito a identificação dos fatores de influência para a chegada do paciente ao pronto socorro, como as questões de distância e transporte, e para o reconhecimento dos sinais de AVC, relacionando-os com os piores desfechos, ou seja, ao óbito. Quanto aos resultados parciais, estes advém de pesquisas na literatura dos protocolos utilizados por outros estados para o atendimento de pessoas que sofrem AVC, considerando principalmente o momento de início dos sintomas, a chegada ao serviço de saúde de referência, o diagnóstico e o de início da terapêutica indicada, conforme o tipo de AVC. Foi elaborado pelos autores um instrumento de coleta próprio que considera as varáveis sociodemográficas, caracterização clínica, terapêuticas escolhidas e desfechos dos casos. Conclusão: A determinação de um fluxo de atendimento conhecidos pelos profissionais reguladores e assistenciais é de suma importância para o menor tempo decorrido entre o evento e a entrada nos serviços de saúde, o que implica na redução de acometimentos neurológicos. Dada a inexistência de um fluxo padrão para pacientes com AVC no estado, os resultados da pesquisa podem servir de subsídio para a criação de um.