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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
DESAFIOS DA ENFERMAGEM NA COMUNICAÇÃO COM A CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Relatoria:
Maria Ivanilde de Andrade
Autores:
  • Luciana Latorre Galves Oliveira
  • Erika Regina Coelho
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por um atraso do neurodesenvolvimento que pode ser identificado a partir de dois anos de vida, fazendo com que a criança tenha incapacidade de se relacionar com as outras, seja em comunicação verbal ou não verbal, mostrando dificuldade nas habilidades interpessoais. Em relação aos critérios diagnósticos, os déficits são persistentes na interação social e comunicação, causando prejuízo clínico significativo. Nesse contexto, a enfermagem tem um papel importante voltado para o cuidado de forma holística. No entanto, esses profissionais encontram muitos desafios no processo de comunicação e para que este cuidado seja efetivo é necessário que se quebrem as barreiras encontradas. O objetivo desse estudo foi discorrer sobre os desafios encontrados pela enfermagem na comunicação com a criança com TEA. Trata-se de um estudo descritivo, de revisão de literatura, aonde foram selecionados dez (10) artigos científicos, publicados entre 2020 a 2022, nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os descritores: Transtorno do Espectro Autista, comunicação e enfermagem. Os resultados mostraram que a falta de capacitação e educação continuada, falta de informações e preparo acadêmico, dificuldade do diagnóstico médico, falta de espaços acolhedores e terapêuticos, pouca interação social da criança, autoagressão e agitação, comportamentos estereotipados, resistência em alterar a rotina, ansiedade e desconhecimento da família, estereótipos e preconceito acerca da criança foram descritos na literatura pesquisada como os principais dificultadores da comunicação da enfermagem com a criança autista. Considera-se que por meio da análise comportamental da criança, o enfermeiro pode contribuir no diagnóstico, e, através das consultas de enfermagem, observar o desenvolvimento da criança e levar informações aos pais quanto aos procedimentos de assistência. É importante, também, a enfermagem manter as atualizações em conteúdos sobre o tema, elaborar discussões e levar informações para toda equipe, para proporcionar melhores intervenções e cuidados possíveis, estimulando também a família a participar dinamicamente do cuidado. Por isso, se torna imprescindível que esses profissionais estejam capacitados para executar cuidados de enfermagem para os pacientes com TEA e toda a sua família.