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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
INFODEMIA, DESINFORMAÇÃO DA VACINA DA COVID-19 NAS COMUNIDADES RIBEIRINHAS DE COARI – AMAZONAS
Relatoria:
ELISSON GONCALVES DA SILVA
Autores:
  • Gezebel Vasconcelos da Costa
  • Rodrigo Silva Marcelino
  • Geison da Mata de Souza
  • Mariana Paula da Silva
  • Abel Santiago Muri Gama
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A infodemia atualmente é um termo amplamente citado em decorrência da pandemia de COVID-19. Atualmente, o fenômeno da infodemia é amplificado e multiplicado pelas redes sociais e se alastra rapidamente. Nesse contexto, surge a desinformação que é descrita como uma informação falsa ou manipulada para única e exclusivamente enganar o destinatário. Percebe-se que o impacto da infodemia em saúde produzido nas mídias sociais mostram a necessidade de uma transformação nos processos de educação em saúde pelos profissionais da área, especialmente em áreas mais isoladas dos centros urbanos que são carentes de educação e infraestrutura comunicacional. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos do curso de Enfermagem. Sobre a imersão de Infodemia, Desinformação da Vacina da Covid-19 nas Comunidades Ribeirinhas de Coari – Amazonas. MÉTODO: Trata-se de um descritivo do relato de experiência . A imersão vivencial ocorreram entre os meses de março a abril de 2022 , durante o estágio da disciplina de Saúde das Populações Amazônicas. As viagens até as comunidades ribeirinhas ocorreram entre os meses de março a abril de 2022. RESULTADOS: Durante a vivência foram visitadas sete comunidades, as quais estão distribuídas ao longo das margens do rio, com média de 40 famílias por comunidade. As viagens foram realizadas em dois turnos com duração média de dez horas. Visando atingir o público alvo especifico, a vacinação aconteceu por meio de busca ativa nas comunidades com enfoque em indivíduos na faixa etária de 5 a 60 anos ou mais. Durante o estágio foi vivenciado situações adversas, como a infodemia e a desinformação que circundavam as comunidades visitadas. Quando abordados a população rural alegavam argumentos para não se vacinarem, tais como: “a vacina é para matar idosos”, “a vacina faz mal durante o período menstrual ”, “a vacina traz a morte”. Ao serem questionados sobre a fonte de informações sobre a vacina, os comunitários relataram ter acessado notícias em grupo de aplicativos de mensagens, aparelho televisor e sites na internet durante a visita ao centro urbano. CONCLUSÃO: O estudo proporcionou uma grande relevância, pois possibilitou a oportunidade de consolidar, durante a prática exercida nas comunidades, conceitos já debatidos no campo teórico, como a exemplo da educação em saúde, processo de imunização, vacinação e habilidades interpessoais importantes para assistência e adesão à saúde dessa população.