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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
Prática da Enfermagem no Atendimento ao Suporte Avançado de Vida
Relatoria:
Hellen Oliveira Senna
Autores:
  • Carla Oliveira Shubert
  • Daniele Ferreira Leal
  • Monique Roberta Meireles Soares
  • Suelen Alonso
  • Deyse Conceição Santoro Batista
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Trata-se de uma revisão integrativa que teve como objetivo analisar sobre a produção científica entre 2020 e 2021, observando se houve mudanças na atuação da equipe de enfermagem no suporte avançado de vida (SBV-SAVC), em função da doença COVID-19. Foram selecionados os termos enfermagem, parada cardíaca, ressuscitação cardiopulmonar e suporte avançado de vida. Foram incluídos artigos originais publicados nos últimos 2 anos em periódicos indexados pelas bases de dados MEDLINE (National Library of Medicine) e LILACS (Sistema Latino Americano e do Caribe de Informações em Ciências da Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online e BDENF (Base de Dados Bibliográficos Especializada na Área de Enfermagem do Brasil), totalizando 10 artigos. Os artigos selecionados foram submetidos a leitura de seus resumos e registrados em um protocolo de análise de textos, incluindo qualis do periódico, objetivos, tipo de estudo, nível de evidência, variáveis analisadas e resultados encontrados. Os dados foram colocados em tabelas e posteriormente agrupados. Os artigos foram unânimes em concluir que os enfermeiros consideraram melhorar sua confiança no desenvolvimento das ações num atendimento de RCP após capacitação e treinamento. Entretanto, as condutas consideradas de segurança diante do risco de disseminação de aerossóis não foram evidenciadas como práticas incorporadas ao atendimento durante o processo de reanimação cardiopulmonar pela maioria dos profissionais de enfermagem. Os motivos variaram entre inadequação/ausência de acessórios recomendados (máscara N95 ou equivalente, gorro, óculos, capote impermeável, luvas de procedimento e filtro EPA) e a não atribuição de credibilidade às recomendações que visam reduzir riscos de transmissão do vírus responsável pela doença COVID-19.