LogoCofen
Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
MELHORES PRÁTICAS DE ENFERMAGEM PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Relatoria:
ANA PAULA MOUSINHO TAVARES
Autores:
  • Isaquiel Andrade Machado
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
NTRODUÇÃO: A segurança do paciente pode ser definida como a obtenção do mais alto nível de segurança durante a prestação de cuidado, para minimizar a ocorrência de danos (BRASIL, 2014). Em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) esse processo torna-se mais delicado tanto pela clínica dos pacientes, quanto pelos diversos recursos tecnológicos que compõem a UTI e a diversidade de procedimentos que são realizados, o que o torna o ambiente ainda mais crítico. De acordo com o site do Ministério da Saúde “os Protocolos de Uso são documentos normativos de escopo mais estrito, que estabelecem critérios, parâmetros e padrões para a utilização de uma tecnologia específica em determinada doença ou condição” (BRASIL, 2019, [online]). OBJETIVOS: analisar as boas práticas para evitar eventos relacionados à assistência de enfermagem em UTI a partir do uso de protocolos assistenciais. METODOLOGIA: Revisão da literatura do tipo integrativa desenvolvido entre outubro a abril de 2019/2020, nas bases eletrônicas de dados do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Banco de dados em enfermagem (BDENF) e Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud (IBECS) via Biblioteca Virtual em Saúde. Utilizou-se o acrônimo PICo definindo-se como população “enfermagem”, fenômeno de interesse “Enfermagem baseada em evidências, protocolos clínicos e segurança do paciente” e contexto “Unidade de terapia intensiva”. Encontrou-se 521 artigos no entanto, apenas 295 estavam relacionados aos termos, após o uso dos filtros e leitura dos títulos e resumos, leitura exploratória profunda chegou a amostra de e 10 artigos. RESULTADOS: Destaca-se os trabalhos de Barbosa et al (2014), Cruz et al (2018) e de Minuzzi et al. (2016) para a montagem da lista de protocolos de recomendações desta revisão, que contempla: capacitações periódicas aos profissionais sobre segurança do paciente; criar padronização das atividades operacionais e de rotinas; fazer reuniões periódicas para incentivar a comunicação entre os profissionais; solicitar avaliação periodicamente dos pacientes para analisar a qualidade do atendimento da equipe de enfermagem; criar um meio de denúncia das práticas inadequadas dos profissionais para que sejam corrigidas a fim de evitar que os recém-admitidos as repliquem. CONCLUSÃO: as recomendações corrobora com os resultados encontrados em outros trabalhos e com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem portanto, essas recomendações podem fazer parte de qualquer protocolo de UTI.