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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
DESCRIÇÃO DO NÚMERO DE HIPERTENSOS NO MUNICÍPIO DE CASTANHAL NOS ANOS DE 2005 A 2014
Relatoria:
Cleyslla Conde Botelho
Autores:
  • Elielson Paiva Sousa
  • Carolina Pereira Rodrigues
  • Rita de Cássia Serra Furtado
  • Susany dos Santos Tenório
  • Wanne Letícia Santos Freitas
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis equivalem a 72% das causas de mortes no Brasil, entre elas, a hipertensão arterial sistêmica (BRASIL, 2011). No Pará, dentre os 22 municípios da região de saúde metropolitana III, Castanhal é o que apresenta os maiores índices de hipertensos cadastrados via Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), além de ser o único município da metropolitana III com registros no SIAB até o ano de 2014. Objetivo: Descrever o quantitativo de hipertensos cadastrados no SIAB no município de Castanhal, no estado do Pará dos anos de 2005 a 2014. Metodologia: Estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa. Os dados secundários foram coletados no SIAB nos dias 28 e 29 de junho de 2022. Para pesquisa no SIAB foram utilizados os seguintes filtros: hipertensos cadastrados, hipertensos acompanhados, ano e município. Critérios de inclusão: hipertensos da cidade de Castanhal. Critérios de exclusão: demais patologias e municípios. Para tabulação: Microsoft Excel; análise: estatística descritiva, apresentação em porcentagem e números inteiros. Resultados: No ano de 2005, com 42.171 hipertensos cadastrados, se obteve uma porcentagem de 27% da população do município. No ano de 2006, 50.739 (32%). Em 2007, com 59.164 (37%). Em 2008, com 65.718 (41%). Em 2009, com 72.210 (45%). Em 2010, com 76.041 (44%). Em 2011, com 81.989 (47%). Em 2012, com 85.613 (48%). Em 2013, com 81.706 (44%). Em 2014, com 43.097 (23%). O número de hipertensos vem crescendo a cada ano no município. Além disso, é observável maior número de hipertensos em 2012 e menor em 2014; redução nas porcentagens entre 2013 e 2014, em virtude do quantitativo de hipertensos apresentado no sistema. Assim, vale instigar a existência de subnotificações, diferentes representações numéricas em plataformas do Ministério da Saúde e continuidade do registro nos sistemas. Além de colaborar na avaliação e retorno social das possíveis políticas já existentes no município. Conclusão: Esse estudo destaca a pesquisa na Atenção Primária à Saúde, âmbito de contato inicial com o Sistema Único de Saúde. Além disso, a descrição do índice de hipertensos se torna uma ferramenta para os gestores locais, a fim de fomentar políticas públicas para população castanhalense e inovação para o cuidado em saúde.