Objetivo: compreender os aspectos da saúde mental dos profissionais de enfermagem frente à pandemia da COVID-19, avaliando mudanças de comportamento, alterações emocionais, e as interferências na rotina desses trabalhadores. Metodologia: foram utilizados os métodos do tipo descritivo exploratório com abordagem quantitativa analítica, aplicando a técnica “Snowball Sampling”, obtendo referências a cerca de 57 participantes, dados compilados através da plataforma On-line “Google Formulário”, compartilhada por meio de convite através de dispositivos com acesso a internet, após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa da universidade, sob o CAAE n. 50082421.8.0000.5512. Resultados: os resultados obtidos através deste estudo apontam que dos 57 participantes a predominância do sexo feminino corresponde a (82,5%) ou 47, com faixa etária acima dos 35 anos (59,6%), exercendo a profissão na areada da saúde há mais de 10 anos (52,6%), atuando na rede pública (78,9%), insatisfeitos com a remuneração (76,3%). Desses profissionais cerca de (32,8%) relatam que às vezes possuem dificuldade para dormir, (46,6%) observaram dificuldades de concentração, (59,3%) sente se mais irritáveis no último ano, (49,2%) sente-se mais ansioso, (44,1%) apresentam crise de choro sem razão aparente, (47,5%) sente-se incapaz de desligar do trabalho, (76,3%) relatam que não possuem apoio psicológico no trabalho. Conclusão: profissionais de enfermagem estão em bom estado psicológico quando baseamos os dados apenas em números, porém, quando analisadas as ações enquanto respondiam ao questionário, foi possível verificar que estes profissionais buscam mostrar estar bem, quando na realidade, possuem sobrecargas mentais.