Os sistemas de informação em saúde (SIS) são conceituados como um conjunto de componentes interrelacionados que processam, coletam, armazenam e distribuem informações, para a tomada de decisões no âmbito gerencial, assistencial e estratégico. O risco é entendido por toda e qualquer possibilidade, de que algum elemento ou circunstância existente num dado processo ou ambiente de trabalho possa causar danos à saúde de forma intencional ou não intencional. A utilização do SIS pode potencializar influências sobre a organização do trabalho, a gestão do cuidado e principalmente sobre a segurança de pacientes. A Retinopatia da Prematuridade (ROP – Retinophaty of prematurity) é uma doença vasoproliferativa decorrente da imaturidade vascular da retina de recém-nascidos prematuros. Corresponde a uma das principais causas de cegueira e baixa visão em crianças em qualquer região do mundo. O tratamento depende diretamente do acesso aos serviços de saúde responsáveis por esse acolhimento. O objetivo desse estudo é analisar a correlação do SIS com as temáticas: segurança do paciente, política Nacional de Humanização (PNH) e ROP. Foram realizados alguns estudos sobre a correlação entre o SIS e os temas segurança do paciente, retinopatia da prematuridade e a PNH, foram feitas algumas pesquisas e selecionado o artigo “Utilização de sistema de informação e suas influências sobre a segurança de pacientes”, onde foi possível correlacionar o estudo com as temáticas requeridas, tendo como justificativa a importância da utilização do SIS na assistência à saúde. Pode-se analisar que apesar de o SIS ser uma ferramenta que veio para agilizar os processos de trabalho em todas as esferas de saúde, erros ainda são comuns, há muitas fragilidades a serem tratadas, pois a implantação e implementação de qualquer sistema que vise aumentar a segurança do paciente requer cautela na sua inserção e monitoramento, com treinamento que apresente efetividade e eficácia para que erros relacionados a falta de competências e habilidades não venham atingir o paciente. Espera-se que o SIS com toda sua grandiosidade e propensão de um bom aliado às barreiras de segurança, seja inovação não somente para fortalecer a inserção dos pacientes de ROP, mas consiga realizar muitas inclusões à sociedade e que possa proporcionar melhor segurança com melhores acessos, não esquecendo que sistemas não possuem sentimentos, e que os pacientes também precisam de calor humano e de um bom acolhimento.