INTRODUÇÃO: A inserção do enfermeiro no contexto gerencial em saúde desperta interesse por envolver especificidades e articulações, indispensáveis à gerência do cuidado aos pacientes com necessidades complexas, que requerem aprimoramento científico, manejo tecnológico e humanização, extensiva aos familiares, além das demandas relativas à gerência da unidade e de prática interdisciplinar característica do processo de trabalho em UTI¹. OBJETIVOS: O presente estudo tem como objetivo relatar a experiencia vivenciada por uma enfermeira coordenadora em unidade de terapia intensiva. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiencia da percepção cotidiana gerencial vivenciada por uma enfermeira coordenadora de uma unidade de terapia intensiva (UTI). RESULTADOS E CONCLUSÃO: O gerenciamento de enfermagem não é somente uma mera função ou atividade administrativa, pelo contrário ultrapassa barreiras e quebra paradigmas em relação a essa visão tecnicista. O ato de gerenciar uma UTI é uma ferramenta de cuidado direcionado a profissionais e pacientes sob responsabilidade de profissionais assistenciais de enfermagem. Uma das principais finalidades das atividades gerenciais em uma UTI, é garantir um ambiente em termo de estrutura; rotinas e protocolos para uma melhor qualidade para o desenvolvimento de atividades assistenciais no que tange a equipe multiprofissional e enfermagem propriamente dita. Por isso a importância da capacitação do enfermeiro gerente de tal setor, como também o acompanhamento da saúde psicológica deste profissional, devido ser um profissional central entre familiares de pacientes; pacientes; profissionais assistenciais e direção institucional, diante de diversas demandas e tomadas de decisões necessárias no qual terão reflexos em todos os envolvidos no contexto de uma unidade de terapia intensiva. DESCRITORES: Gerência; Unidades de Terapia Intensiva; Cuidados de Enfermagem.