Introdução: O aleitamento materno é uma prática de fundamental importância para a mãe e a criança, que deve ser sempre incentivada e protegida, salvo em algumas situações. No entanto o uso de medicações e outras substâncias é visto por muitas mulheres como fator de risco para essa prática, favorecendo o desmame precoce. Objetivo: Descrever a experiência de residentes em obstetrícia acerca das atividades educativas com gestantes, puérperas e familiares sobre o uso de medicações e outras substâncias na prática do aleitamento materno. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência acerca de uma intervenção educativa direcionadas às pacientes gestantes e puérperas com transtorno psiquiátricos e usuárias de drogas. As informações foram repassadas por meio de orientações diretas as pacientes e acompanhantes por meio de conversas e distribuição de panfletos no formato de folder com base em informações do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria acerca do assunto. Resultados: As pacientes e acompanhantes que participaram da intervenção realizada em três dias distintos foram orientados quanto a prática da amamentação, envolvendo assim a pega, posicionamento, sucção do bebê, particularidades dessa prática e sua importância, bem como a relação dela com uso de fármacos e drogas lícitas e ilícitas. Foi identificado deficiência de conhecimento a respeito do conteúdo abordado e insegurança das pacientes e acompanhantes a respeito da temática, demonstrando a real necessidade da abordagem do assunto com o público. Conclusão: Observou-se o impacto positivo sobre as orientações das pacientes e acompanhantes quanto a amamentação e o uso de medicamentos. Além da necessidade da continuidade de acompanhamento das pacientes da rede quanto ao aleitamento materno, uma vez que a totalidade das pacientes abordadas apresentaram dúvidas a respeito da temática.