INTRODUÇÃO: A sífilis é uma doença infectocontagiosa que pode ser transmitida verticalmente, causando a sífilis congênita, potencialmente evitada com o tratamento adequado da gestante. É necessário que os serviços de saúde estejam preparados para atender gestantes com a doença, buscando acolhê-las e orientá-las com efetividade, para que a sífilis congênita seja evitada. Nesse contexto, as tecnologias educativas figuram como estratégias que facilitam processos de educação em saúde. OBJETIVO: Identificar, na literatura científica, quais tecnologias educativas têm sido utilizadas no controle da sífilis congênita. METODOLOGIA: Revisão Integrativa da Literatura constituída pelas etapas: definição do tema, da questão de pesquisa e dos critérios de inclusão e exclusão, coleta dos dados, análise de conteúdo temática dos materiais e apresentação da revisão. Em junho de 2021, os dados foram coletados na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando-se os descritores: Sífilis, Sífilis Congênita, Controle de Doenças Transmissíveis, Educação Pré-Natal e Tecnologia Educacional. RESULTADOS: Composta por cinco artigos, a amostra final originou as categorias analíticas: “Tipos de tecnologias educativas”, “Estratégias para a adesão ao tratamento” e “Benefícios para a criação de vínculos”. Na primeira categoria, dentre as tecnologias, destacaram-se a produção e a utilização de cartilhas e vídeos educativos. Discutiu-se que a cartilha é um recurso instrucional impresso, que descreve assuntos sobre saúde e propicia o esclarecimento de dúvidas de quem a recebeu, além de possibilitar que a gestante se torne multiplicadora de conhecimento ao compartilhar esse material. Os vídeos são recursos que combinam vários elementos, como texto, som e imagem, tornando o processo ensino-aprendizagem mais dinâmico e atrativo. Na segunda categoria, abordou-se que as tecnologias educativas são ferramentas criativas, de ampla utilidade nas ações de educação em saúde, pois estimulam práticas saudáveis e permitem compartilhar conhecimentos de forma dinâmica, incentivando a adesão ao tratamento. A última categoria evidenciou que a utilização dessas tecnologias, como abordagem diferenciada, mobiliza na gestante maior interesse por sua saúde e pelo seu tratamento, facilitando o estabelecimento de relações de confiança entre a gestante e os profissionais que a acompanham. CONCLUSÃO: O uso de tecnologias educativas apresenta grande potencial para contribuir com as ações de controle da sífilis congênita.