LogoCofen
Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
DOSES DE IMUNOBIOLÓGICOS DO CALENDÁRIO INFANTIL APLICADAS NO BRASIL ENTRE 2017 E 2021
Relatoria:
Kaio Roger Morais Araújo
Autores:
  • Camila Gomes Carvalho
  • Hederson Lopes Sampaio
  • Juliana Damasceno Silva
  • José Alexandre Albino Pinheiro
  • Fabiane do Amaral Gubert
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As vacinas são formadas por agente ou partes do agente infeccioso inativado, atenuado ou vivo, que quando administrados no organismo humano, são capazes de produzir anticorpos prévios, conferindo maior resistência aos patógenos causadores das doenças. De acordo com esse preceito de imunização que colabora para a erradicação de doenças e proteção da população, quanto maior for o número de pessoas vacinadas, menores serão as probabilidades dessas pessoas adoecerem caso sejam contaminadas pela doença que a vacina imuniza. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo comparar a quantidade de doses de imunobiológicos do calendário básico de vacinação infantil entre os anos de 2017 a 2021 Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, transversal, realizado a partir do levantamento de dados secundários quantitativos entre os anos de 2017 e 2021. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, disponibilizado pelo DATASUS. Após o levantamento, os dados foram exportados para o programa Excel, organizados em tabelas segundo a ordem decrescente de acordo com cada imunobiológico e foram calculadas as variações percentuais dos anos estudados. Resultados: Dos imunobiológicos estudados apenas a vacina contra varicela apresentou aumento percentual de 2017 para 2021 com um valor de aproximadamente 149,57%. De acordo com os dados obtidos no estudo observa-se que, no geral, houve uma tendência de decréscimo de aplicação de doses, com uma queda percentual de 22,46% levando em consideração todos os imunobiológicos. Aqueles que apresentaram maior queda foram Tetraviral (-87,64%) BCG (-37,12%) e Hepatite B (-37,06%). Em seguida tivemos as vacinas contra Hepatite A (-29,50%), Pneumocócica 10 (29,29%), Meningocócica C (-29,26%), Vacina Oral contra o Rotavírus Humano (-28,59%), Pentavalente (-27,47%), VOP (-26,68%), VIP (-26,36%), DTP (-17,77%) e tríplice viral (-3,91%). Conclusão: O estudo permitiu identificar que houve uma queda na quantidade de doses de vacinas aplicadas entre os anos de 2017 a 2021, o que pode propiciar o surgimento de doenças que por tempos causam malefícios à população. Logo, a enfermagem possui um papel importante na disseminação de informações e retirada de dúvidas acerca dos imunobiológicos para a população, em especial, aos responsáveis pelas crianças, uma vez que há uma grande disseminação de informações falsas nos mais diversos meios digitais disponíveis nos dias atuais.