Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
TESTAGEM DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM COMUNIDADES RIBEIRINHAS
Relatoria:
ADINALDO MOREIRA MARTINS
Autores:
- Jaqueline Alves Ferreira
- Sílvio Éder Dias da Silva
- Aline Oliveira Almeida
- Daniella Cristina Bastos da Silva
- Jessyca dos Santos Melo
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: As hepatites virais B e C, o HIV e a sífilis constituem importantes infecções sexualmente transmissíveis (IST) que afetam principalmente as populações vulneráveis, dentre elas, a população ribeirinha. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016 foi estimada uma incidência de 374,4 milhões de casos de IST curável em pessoas de 15 a 49 anos. Entre os principais desafios para a redução de novos casos está a dificuldade de acesso à saúde, devido às comunidades serem de difícil acesso. É importante que por meio da atenção básica sejam realizadas ações nas comunidades voltadas para a educação em saúde sobre os meios de prevenção e também a realização de testes rápidos. OBJETIVO: Descrever a vivência e protagonismo da enfermagem nas medidas preventivas às infecções sexualmente transmissíveis em comunidades ribeirinhas da região amazônica. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência com abordagem qualitativa. A ação foi realizada em uma escola pública em uma das ilhas pertencentes ao município de Belém do Pará no dia 28 de abril de 2022, onde participaram discentes de enfermagem da Liga Acadêmica de Enfermagem em saúde da família e Comunidade sob a supervisão de um enfermeiro. Nesse sentido, foram adquiridos insumos para a testagem de sífilis, HIV e Hepatite C. RESULTADOS: A dificuldade na acessibilidade dos serviços de saúde nas comunidades ribeirinhas é um desafio, pois fatores como deslocamento e ausência de informações contribuem para o aumento da infectividade causada por IST’s. Dessa forma, foi realizado educação em saúde para demonstrar as formas de prevenção através do uso de preservativos e testagens, além da identificação das principais infecções sexualmente transmissíveis. Apesar de que a ação foi voltada para ambos os sexos, foi notória a participação somente das mulheres tanto na educação em saúde quanto na testagem, dentre as pessoas que participaram, percebeu-se a dificuldades que a população ribeirinha encontra sobre as ISTs, pois a maioria nunca tinha feito os testes. CONCLUSÃO: Sendo assim, percebe-se o quanto é importante que as autoridades voltem a atenção para essa população, além da realização desse tipo ação, visando a diminuição de incidência das infecções sexualmente transmissíveis nas comunidades ribeirinhas da amazônia e o papel da enfermagem frente ao amparo de indivíduos dos campos e florestas para as medidas preventivas no que tange às Infecções sexualmente transmissíveis.