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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SÉPTICO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Junior de Jesus Guimaraes
Autores:
  • Rodrigo Nunes Cardoso
  • Juliana Alves Ferreira
  • Leisiane Karolaine Santos
  • Luana Ferreira Campos
  • Sara Figueiredo da Silva e Silva
  • Paula Helen Santos Bispo
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: No atual contexto de saúde, a sepse é um dos quadros infecciosos de maior incidência, letalidade e custo, sendo a principal causa de mortalidade nas unidades de terapia intensiva no Brasil. O choque séptico pode ser entendido como uma complicação da sepse caracterizado por uma reação do organismo humano diante da presença de uma doença infecciosa, podendo ser de origem viral, fúngica ou bacteriana. Objetivo: Evidenciar as intervenções de enfermagem no atendimento ao paciente em choque séptico. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados BVS, SCIELO e PUBMED. A estratégia de busca foi construída utilizando os descritores “Unidade de terapia intensiva", “Choque séptico” e “Assistência de enfermagem”, com os operadores booleanos AND e OR. Foram incluídos apenas artigos publicados nos últimos 05 anos. Resultados: Foram encontrados na busca 49 artigos, sendo selecionados 06 para a amostra final. Dentre os artigos incluídos 02 estavam indexados no BVS, 01 na PUBMED e 03 SCIELO. Os estudos demonstraram que a assistência ao paciente em choque séptico deve ser otimizada e embasada em conhecimentos científicos e protocolos atualizados, promovendo cuidado competente e individualizado. Dentre as intervenções desempenhadas, a enfermagem tem papel substancial na identificação e observação da frequência cardíaca; verificação da pressão venosa central, saturação venosa de oxigênio, gasometria arterial; monitorização da hipoperfusão tecidual, balanço hídrico e administração de antibióticos e fármacos. A nível de intervenções primárias a antibioticoterapia é elencada como uma das principais, onde o enfermeiro é o agente promotor da cultura de segurança para administração segura da antibioticoterapia guiada, por exemplo, por biomarcadores como a procalcitonina. Ademais, o enfermeiro possui o melhor manejo nas terapias de infusão de antibióticos, bem como na identificação e intervenção rápida frente ao paciente em estado séptico, sendo o profissional central para o acompanhamento e garantia do processo de ressuscitação volêmica. Conclusão: A assistência de enfermagem ao paciente em choque séptico nas unidades de terapia intensiva é crucial para a integralidade do cuidado. De maneira geral, comprova-se que o trabalho de enfermagem tem papel integrador junto às diversas especialidades, tornando-se um elemento chave para construção de intervenções com caráter científico e assertivo.