Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
Sabrina Aparecida de Souza e Silva
Autores:
- Cristiane Reis
- Thammy de Mello Alves
- Viviane Nunes de Souza
- Mariana Marques de Araújo
- ADILSON MARQUES DA SILVA
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Diabetes mellitus é um distúrbio metabólico crônico que envolve a diminuição na secreção de insulina ou na sua ação ou mesmo em ambos. Atualmente, existem cerca de 366 milhões de pessoas com diabetes mellitus no mundo e, em 2021, 6,7 milhões morreram em decorrência da doença do mundo sendo mais de 214 mil no Brasil, dos quais muitos utilizam a Insulina como terapia. OBJETIVO: Descrever a importância do cuidado de enfermagem na administração de Insulina. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de artigos científicos entre os anos de 2012 a 2021, utilizando do método da pesquisa bibliográfica, realizada em junho de 2022, foram selecionados 8 artigos nas bases de dados LILACS e BDENF vinculadas a BVS e SCIELO, cujos descritores foram: “enfermagem”, “insulinoterapia” e “cuidados na administração”, definidos pelo DECS.RESULTADOS: Em situações de difícil controle ou em indivíduos portadores de Diabetes Mellitus tipo I a insulinoterapia se faz necessário para o controle da doença. Dados mostram que a insulina está entre os cinco medicamentos que mais causam danos, com margem terapêutica estreita e uma dose excessiva pode levar à hipoglicemia, encefalopatia irreversível, edema pulmonar, danos hepáticos, coma hiperglicêmico e morte. Devido aos riscos na administração da Insulina, a busca por processos mais seguros, evitando erros de medicação, que estão relacionados ao aumento das taxas de mortalidade, da duração da internação hospitalar e dos custos relacionados. A utilização da insulina é desafiadora, e frequentemente está relacionada com a ocorrência de erros na administração deste medicamento, pois envolve conhecimento e com as técnicas de administração parenteral. Erros como dose, sendo ela excessiva ou omissão da dose, horário correto para a sua administração, interpretação errônea dos rótulos ou das escalas de graduação de seringas ou canetas; e/ou prescrições com abreviaturas, a troca do tipo de insulina ou desconhecimento acerca do seu perfil de ação, tanto pelo paciente quanto pela Enfermagem, consiste em erros corriqueiros na sua utilização. Dentre as insulinas distribuídas no Brasil, os diversos tipos são semelhantes quanto a farmacodinâmica porém com variações farmacocinéticas. Algumas insulinas podem ser misturadas e administradas no paciente, entretanto, é importante que o profissional de enfermagem tenha conhecimento de quais podem ser misturadas para a aplicação, bem como na orientação do paciente quando este for adminitrar a insulina.