Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
AUTOMEDICAÇÃO ENTRE ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO BILBIOGRÁFICA
Relatoria:
Sabrina Aparecida de Souza e Silva
Autores:
- Gisele Siniscalchi Sciacca Guimarães Pereira
- Marcia Fuga
- Regiane Mathias
- Elaine Emi Ito
- Adison Marques da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A automedicação é definida como sendo do uso indiscriminado e sem orientação de medicamentos que visam tratar sintomas pelo próprio usuário, sem qualquer avaliação feita por um profissional da saúde devidamente habilitado. Atualmente vista como um problema de saúde pública mundial. O Objetivo foi demonstrar o uso da automedicação entre acadêmicos de enfermagem. Trata-se de uma revisão de artigos científicos entre os anos de 2013 a 2018, utilizando do método da pesquisa bibliográfica, realizada em junho de 2022, foram selecionados 6 artigos nas bases de dados LILACS e BDENF vinculadas a BVS e SCIELO, cujos descritores utilizados foram “enfermagem”, “cuidados” e “automedicação”, definidos pelo DECS. O uso indiscriminado de medicamentos na atualidade pode provocar agravos à saúde, pois essa prática por ser mais comum do que se tem conhecimento, é de difícil controle (ARRAIS, 2016). Está pratica potencialmente perigosa tendo em vista ocorrência de interações medicamentosas ou com alimentos, possíveis alergias, correta indicação para o sintoma ou patologia a ser tratada, posologia e dose A prática da automedicação entre universitários da área da saúde é considerada bastante comum nas instituições de ensino superior, vários fatores contribuem com a pratica da automedicação nesse grupo estão nível de confiança, de conhecimento, facilidade de acesso a esses medicamentos, condição financeira, aconselhamento de terceiros, ansiedade em obter alívio rápido, campanhas publicitárias persuasivas, e, em alguns casos, a falta de acesso aos serviços de saúde. Em um trabalho realizado no estado do Maranhão, demonstrou um alto índice de pratica da automedicação, superior a 90% dos entrevistados, dos quais 57% a realizam com frequência, os motivos foram: conhecimento dos medicamentos e dificuldade no atendimento em saúde. Um estudo de 2017 com objetivo de determinar a prevalência e os fatores associados à automedicação entre estudantes de enfermagem, tal prática foi motivada pela percepção de que o problema não requer visita ao médico. A prevalência de automedicação foi de 76%. A incidência de automedicação aumenta de acordo com avançar do curso, ressaltando que o conhecimento sobre os medicamentos aumenta a confiança na pratica da automedicação. Tal fato vem na contramão do que se espera com a formação do Enfermeiro. Sendo necessárias ações no intuito de promover o uso racional de medicamentos a fim de se evitar esta pratica, bem como promover novas pesquisas sobre o tema.