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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMBATE ÀS FAKE NEWS DAS VACINAS COVID-19 RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Daíla Timbó Oliveira Costa
Autores:
  • PEDRO RUIZ BARBOSA NASSAR
  • CRISTIANO GIL REGIS
  • RAYHELLE CRISTINY ARANTES DE MOURA
  • RENATA APARECIDA ROSSATO QUILES
  • VANESSA RODRIGUES DE ARAÚJO VELASCO
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Fake news, ou notícias falsas, sobre as vacinas contra COVID-19 provocam medo e insegurança na população. A circulação dessas notícias aumentou com o uso de aplicativos de celular, que dão fácil acesso a redes sociais e sites da internet. Isso tem influenciado a escolha de uma parte da população em se vacinar ou não, comprometendo a imunidade individual e de rebanho e reduzindo a cobertura vacinal. OBJETIVOS: Relatar a experiência de combate às fake news sobre vacinas contra COVID-19 por meio de educação em saúde. METODOLOGIA: Relato descritivo de experiência vivenciada de janeiro a dezembro 2021 durante um período da campanha de vacinação contra a Covid-19 em 09 (nove) municípios do estado do Acre em parceria com PNI estadual. A campanha consistiu em caravanas de vacinação que se deslocavam em datas pré-agendadas desde a cidade de Rio Branco, capital do estado, até os municípios mais distantes como Tarauacá município de fronteira com o Estado do Amazonas, onde a população era atendida de forma gradativa em conformidade com as determinações do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde. RESULTADOS: Durante as caravanas, pessoas das comunidades relatavam informações falsas acessadas por meio de redes sociais e sites da internet. Tais usuários questionavam sobre a veracidade das informações e também manifestavam-se negativamente em relação à vacinação. As fakes news mais frequentes fora: 1) alteração do DNA dos seres humanos pela vacina; 2) implantação de chip líquido nas pessoas por meio da vacina; 3) morte como desfecho da aplicação da vacina. À medida que as fake news eram relatadas e dúvidas surgiam, os enfermeiros informavam os usuários sobre as evidências científicas sobre as vacinas, sobre a melhoria dos dados epidemiológicos devido o início da vacinação e sobre as contradições e inverdades presentes nas fake news. A educação em saúde era realizada com linguagem adequada para cada público. CONCLUSÃO: As notícias falsas sobre vacinas geram insegurança na população, apresentando-se como uma forma de negação aos efeitos dos imunizantes contra a COVID-19. Educação em saúde constante é necessária para mitigar os danos das fake news, ajudar a população a identificar notícias falsas e evitar a propagação das mesmas.