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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
GUIA ORIENTADOR TELECONSULTA E TELEMONITORAMENTO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UMA ESTRATÉGIA PARA ENFERMAGEM
Relatoria:
TAINÁ NICOLA
Autores:
  • Janilce Dorneles de Quadros
  • Carla Daiane Silva Rodrigues
  • Bruna de Vargas Simões
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Levando em consideração o cenário epidemiológico do Rio Grande do Sul (RS) no primeiro semestre de 2021, com alto índice de contágio pela COVID-19 e distanciamento social necessário para o enfrentamento da pandemia, estratégias de atendimento e acompanhamento à distância tornaram-se cada vez mais essenciais no processo de trabalho da Atenção Primária à Saúde (APS). Em 2020, o Conselho Federal de Enfermagem autorizou e normatizou a teleconsulta de enfermagem como forma de combate à pandemia provocada pela COVID-19. Assim, as estratégias de teleconsulta e telemonitoramento podem contribuir com as ações de enfermagem no acompanhamento e no cuidado continuado dos usuários. Objetivo: apoiar os profissionais de enfermagem da APS do RS no uso adequado das estratégias de teleconsulta e telemonitoramento no contexto da pandemia de Coronavírus, ampliando ações de cuidado, por meio das tecnologias da informação e comunicação. Método: trata-se de um relato de experiência da elaboração do Guia Orientador de Teleconsulta e Telemonitoramento na APS, em abril/2021, pela Divisão da Atenção Primária à Saúde (DAPS) da Secretaria Estadual da Saúde do RS, visando subsidiar os profissionais da APS, dentre os quais os enfermeiros. Resultados e discussões: o Guia foi construído a partir de levantamento bibliográfico em documentos do Ministério da Saúde, municípios e outros estados, TelessaúdeRS-UFRGS, além da Nota informativa do Centro de Operações de Emergências da Saúde (COE) SES-RS. Os conteúdos abordados contemplam o telemonitoramento, respeitando as competências de cada categoria, para casos suspeitos ou confirmados de COVID-19, rastreamento de contatos, vigilância ativa da síndrome gripal, além de outras condições de saúde. Contempla ainda, a teleconsulta, abordando orientações para organização, operacionalização, registro e critérios para sua utilização, subsidiando de maneira objetiva e resolutiva a atuação dos enfermeiros para o uso das tecnologias. Considerações finais: frente à introdução de novas ferramentas, o guia é um documento que subsidia os enfermeiros da APS do RS na ampliação das ações de saúde e cuidado. Ressalta-se que o atendimento clínico e a definição de condutas devem estar de acordo com os protocolos de enfermagem, observando sinais de alerta e fatores de risco dos usuários. A apropriação dessas ferramentas tem potencial para se transformar em metodologia permanente de trabalho, qualificando a atuação na APS.